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Seguidora: "Melhorei muito ao conhecer o profeta. Não tive medo"

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Desde o confronto ocorrido no dia 12/10 na "arca" do "profeta" Luis Pereira dos Santos, dona Francisca da Conceição Pereira, 38 anos, não deixou de acreditar nos "ensinamentos" passados pelo homem. Apesar de não saber do seu paradeiros, a "seguidora" continua frequentando o local para visitar os "irmãos" que lá permanecem.

 

Dona Francisca assegura que nunca teve medo e defende que Luis não é charlatão. "Eu o vi até antes dele ser levado pela polícia. Os visitantes de antes continuam indo lá. Todos nos tornamos irmãos e aprendemos a amar ao próximo. Sofri apedrejamento, naquele dia, mas não senti medo em momento algum. Ele [Luis] disse que Deus estava comigo e a gente não estava fazendo nada de errado", assegurou.

A mulher, que levou os filhos, genro e a mãe para frequentar as reuniões na "arca", comenta que a profecia só não se realizou no dia marcado. Porém, as consequências ocorrerão. "Agora, nós só vamos esperar o Cristo voltar. Ele não é charlatão. O que ele disse foi só o que Deus disse. Está tudo nas Escrituras. Eu achava que era aquele dia mesmo, que o mundo ia se acabar. Mas não acabou. Mas as coisas vão acontecer", relatou.


Francisca, assim como seus "irmãos", acreditam que melhoraram como pessoa depois que conheceram Luis. "Antes eu me zangava quando alguém chegava falando mal de mim. Hoje, eu aprendi a amar o meu próximo. Melhorei muito. Fui transformada. Quando eu conheci ele, morreu a Francisca velha e nasceu uma nova Francisca", explicou.

No 11º DP, ainda está em aberto o inquérito que acusa Luis de estelionato. A polícia investiga denúncia de que Luis tenha se beneficiado com dinheiro proveniente da venda de bens de pessoas que frequentam o local.


"Não vendi nada. Não sei. Nunca nem ouvi falar. Não tem prova de nada disso. Quem tem boca e é do mal diz para ofender quem é do bem. Quando eu ia para a igreja do mundo tinha que dar R$ 100 e se eu botasse uma moeda porque não tinha dinheiro não pudia. Ele vendeu foi moto, casa para dar de comer a todo mundo que morava lá", disse a mulher.


Leilane Nunes
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