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Série mostra como saneamento pode diminuir doenças

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Em mais uma reportagem da série “Saneamento, o grande desafio”, a jornalista Karina Matos esteve em duas cidades do interior do Estado para mostrar a falta de banheiros em uma e na outra a solução encontrada para construir banheiros nas casas. Ela alerta que 65% das internações das crianças é por falta de saneamento, que provocam diarreia, hepatite e até meningite. 

Jardim do Mulato (a 141 km de Teresina) é uma das cinco cidades do Estado que o saneamento é praticamente zero. Lá não tem coleta de lixo e na grande maioria das casas não há banheiros. Os moradores usam fossas rudimentares. 

Segundo a reportagem, exibida no Jornal do Piauí, os moradores informaram que depois que a água foi encanada, começaram a utilizar os poços como fossas. Passaram a correr risco de contaminar o lençol freático com essa medida e foi cancelada. 

A solução encontrada pelo morador Armando Jaime foi construir uma fossa com um metro de profundidade, passar cimento, deixar apenas um buraco e colocar um vaso sanitário em cima, no fundo do seu quintal. 

Já na cidade de Hugo Napoleão (a 111 km de Teresina) e a poucos quilômetros de Jardim do Mulato, praticamente todas as casas possuem o banheiro, depois que a prefeitura municipal fez um convênio com a Funasa e disponibilizou para os moradores. 

A falta de saneamento tem relação direta com a saúde da população. A cada um real investido em saneamento, são quatro reais economizados com saúde. 

De acordo com o infectologista Carlos Henrique Nery Costa, as crianças são as maiores vítimas da falta de saneamento. “A principal doença que atinge as crianças é a diarreia que causa desidratação e é risco de morte para crianças. Também podem ser atingidos por hepatite A e a meningite viral que são ligadas a água filtráveis. Se beber água contaminada corre riscos”, afirmou. 

Caroline Oliveira
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