Atualizada às 11h42
Cerca de 450 servidores do judiciário rejeitaram em assembleia na manhã desta quinta-feira (26) a proposta do Tribunal de Justiça de reajuste salarial de 7,8%. A categoria quer um aumento igual ao dos servidores comissionados que é de 10%.
Publicada às 10h43
A OAB-PI está tentando negociar junto aos servidores do judiciário uma maneira para encerrar a da categoria que já dura 4 dias e paralisou 100% do Fórum Cível Criminal de Teresina. A direção da entidade e comando de greve estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (26) a fim de buscar uma alternativa para o fim da paralisação. Estiveram reunidos, o presidente da Ordem, Willame Guimarães, o secretário geral Sebastião Júnior, e os presidentes dos sindicatos do Servidores do Judiciário Estadual, Carlos Eugênio de Sousa, e o dos Oficiais de Justiça do Piauí, Maécio Maia.
O impasse se deve ao reajuste salarial: a categoria quer um aumento de 10% e o Tribunal de Justiça apresentou uma contraproposta de 7,8%. Os servidores realizam uma assembleia geral nesta quinta-feira para avaliar a proposta.
“A presidência do TJ está tratando com desigualdade servidores e comissionados, já que está propondo um reajuste de 10% para os comissionados e 7,8% para os servidores. Isso não aceitamos”, diz Maia. Segundo ele, o sindicato está aberto ao debate e negociações.
Outro ponto reivindicado é o concurso público, reestruturação na carreira de 1º e 2º graus e correção do auxílio moradia.
Atualmente, o judiciário tem 1.700 efetivos e o salário de um analista de curso superior no início de carreira é R$ 4.000. Os servidores ainda reivindicam o reajuste no auxílio saúde de R$ 300.
Flash de Yala Sena
Carlos Lustosa Filho
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