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Servidores do TRE declaram greve e querem aumento de 54%

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Os servidores da justiça eleitoral entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajuste salarial de 54% e a votação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, projeto de lei que já está em tramitação na Câmara Federal, aguardando votação desde 2009. Os servidores do Piauí e mais 10 estados estão com as atividades paralisadas desde ontem (25). 

O diretor jurídico do Sindicato dos Tranbalhadores dos Judiciário Federal no Piauí (Sintrajufe-PI), Francisco Gomes, estima que em todo o Piauí existam cerca de dois mil funcionários da justiça eleitoral, sendo que 1.200 estariam lotados em Teresina. "Como estamos fazendo uma greve de convencimento, ainda sem manifestações, a adesão está em torno de 40%. A greve é por tempo indeterminado". 

A pauta nacional é a remuneração. Eles pedem um aumento de 54%, que seria o percentual referentes as perdas salariais desde 2006. O movimento grevista já chegou aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grando do Sul, Santa Catarina, Bahia e Piauí, entre outros. 

De acordo com o Sintrajufe, os servidores da justiça estão há oito anos sem aumento. "Apenas em 2012 tivemos uma recomposiçáo de 15%. O plano de cargos e salários está para ser votado desde 2009 no congresso. Nós queremos além da remuneração, que o governo retome a negociação para implantar o plano. No ano passado, o ministro Joaquim Barbosa aplicou um substitutivo ao projeto de lei, agora falta a vontade política de votar". 

Segundo Francisco Gomes, dirigentes da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciáro Nacional e Ministério Público da União (Fenajufe) estiveram reunidos com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para buscar um acordo. "No entanto, ele propôs uma redução do percentual de aumento, o que a categoria não aceita. A Fenajufe quer que a proposta seja votada do jeito que está. O que os servidores querem agora é a negociação direta com o poder executivo para a votação do projeto de lei pelo Congresso".  


Sana Moraes 
[email protected] 

 

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