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Servidores fazem protesto na Seduc e cobram reajuste para técnicos da Educação

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Na manhã desta quinta-feira (14), os servidores em educação do Piauí realizaram uma manifestação no pátio da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc), onde reivindicaram reajuste salarial para os técnicos operacionais.
 
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí (Sinte-PI), Francisco da Chagas de Oliveira, os técnicos recebem entre um salário mínimo e R$ 850 e não receberam o reajuste de 8,32%, válido para todos os servidores em educação, como prevê a lei nacional do piso do magistério.
 
“Os técnicos de nível fundamental e médio (zeladores, merendeiras e vigias) receberam um aumento de R$30 esse ano e conseguiram atingir um salário mínimo, coisa que nem tinham antes. Mas o operacionais não receberam nenhum acréscimo, como prevê a lei. A Seduc está descumprindo o que foi estipulado pelo governo federal e a categoria segue em dificuldade” disse Francisco das Chagas.
 
Os servidores pedem audiência com o secretário estadual de educação, Alano Dourado, e afirmam que se reivindicação não for atendida, será realizada uma assembleia geral para decidir sobre greve.
 
“Já pedimos audiência com o secretário há tempos e nunca fomos recebidos. O ofício está na mesa dele e não obtivemos resposta. Se não houver nenhum posicionamento nos próximos dias vamos nos reunir novamente e podemos paralisar” acrescentou.
 
As outras reivindicações que constam na pauta do sindicato estão: mudanças de classe e nível, plano de carreira, melhores condições de trabalho e segurança nas escolas. 

Mais protesto
Os alunos da Unidade Escolar Pequena Rubim, localizada no bairro Mocambinho, zona norte da capital, também participaram da manifestação pedindo melhoria na estrutura da instituição. Os estudantes reivindicam principalmente a climatização nas salas de aula, pois como se trata de uma escola de tempo integral eles justificam que não tem como ficar muito tempo na escola usando apenas ventiladores.
 
“Não tem como ficar tanto tempo na sala de aula no calor, é muito quente. Tô achando difícil estudar, fico muito cansada no calor, queremos ar nas salas logo” disse a estudante do ensino fundamental, Ana Clara Santos.

Emanuela Pinto (especial para o Cidadeverde.com)
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