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Comoção no velório do taxista; filho afirma que pai morreu de forma "covarde"

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A família do taxista assassinado na manhã desta sexta-feira (29) está revoltada com a forma covarde e violenta como o crime aconteceu. Um dos filhos da vítima, Marcos Daniel, 30 anos, disse a reportagem do cidadeverde.com que o pai, Carlos Alberto de Sousa, tinha uma profissão perigosa e que já tinha sido assaltado e ameaçado de morte.   

"No momento ninguém da família está em condições de falar. O que mais me revolta é a forma covarde como tudo aconteceu", disse o filho muito emocionado.

Ele conta que o pai trabalhava como taxista há 10 anos. "É uma profissão perigosa. Ele já estava encerrando o expediente quando foi sequestrado". 

Carlos Alberto de Sousa tinha quatro filhos, sendo que o mais novo tem apenas nove anos de idade. O enterro será amanhã (30), às 17h no Cemitério do Buenos Aires. A família aguarda a chegada de um dos filhos do taxista que mora em São Paulo e de parentes que estão vindo de Brasília para Teresina. 

Marcos Daniel disse também que o apoio dos colegas de profissão do pai está sendo muito importante para a família nesse momento. 

Carreata 

Um grupo de aproximadamente 100 táxis encerraram as manifestações pela morte do taxista Carlos Alberto de Sousa. Em carreata, eles percorreram a avenida Frei Serafim em direção a casa da vítima, onde está contecendo o velório. Carros batedores da Polícia Militar ajudaram durante todo o trajeto organizando o trânsito, principalmente, nos cruzamentos, por conta do horário de pico.  

Durante a carreata, os taxistas foram aplaudidos por populares que apoiavam as manifestações. Ao chegarem na avenida Centenário, próximo ao local onde Carlos Alberto fazia ponto com o táxi, todos os motoristas desceram dos carros e fizeram um aplauso coletivo em memória do colega morto. 

Os dois suspeitos de matar Carlos Alberto, Erikeles Gomes, de 18 anos e o menor F.J.S.O, de 17 anos, foram presos ainda pela manhã. Desde as 06h, a categoria está realizando manifestações pela cidade. Eles invadiram o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), tocaram fogo em pneus em frente à Central de Flagrantes e entraram em confronto com policiais na porta do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) para onde os dois suspeitos foram levados e ainda permanecem. 

Durante o confronto com a Tropa de Choque da PM, dois taxistas, Tales Marcelo Evangelista Alves Ferreira e Fábio da Silva Araújo, foram atingidos com balas de borracha. Além das balas de borracha, a Tropa de Choque também usou spray de pimenta e bombas de gás de efeito moral para dispersar as pessoas. 

Um grupo de taxistas permeneceu em vigília no Greco até a transferência dos acusados, que ocorreu por volta das 18h40 sob escolta de viaturas da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Por medidas de segurança, os dois foram transferidos para a Casa de Custódia. 

Flash de Lucas Marreiros (Especial para o cidadeverde.com)
Redação Sana Moraes 
[email protected] 

 

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