Os funcionários terceirizados da Agespisa iniciaram greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (08). São 1500 funcionários da empresa Limpel que paralisam suas atividades comprometendo serviços operacionais como fiscalização, correção de vazamento, corte de água, religação e ligação.

 
O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Francisco Ferreira, disse que a reivindicação dos trabalhadores é por pagamento de benefícios e salários atrasados.
 
Segundo Ferreira, estão atrasados os pagamentos de cinco meses de hora extra, três períodos de férias, vale alimentação, vale transporte e diária de viagens.
 
“O salário de setembro ainda não foi pago e os trabalhadores só irão voltar ao trabalho após o pagamento de todos os benefícios em atraso” disse o sindicalista.
 
Ferreira ressaltou ainda que funcionários tiram férias, voltam e o benefício não é depositado na conta.
 
Além do setor operacional, os servidores paralisados trabalham na manutenção e cadastro. O sindicalista alerta que a produção da ETA (Estação de Tratamento de Teresina), que também é 50% terceirizado, se houver paralização dos servidores vai comprometer abastecimento de água na capital.

Empresa nega atraso - postado às 12h43
O advogado da Limpel, Vilson Raul Ferreira, entrou em contato com o cidadeverde.com para apresentar a versão da empresa sobre a paralisação dos terceirizados que trabalham na Agespisa.
 
Segundo Vilson, a Limpel está em dias com as verbas trabalhistas de seus servidores e o salário do mês de setembro que os grevistas afirmam não terem recebido, foi creditado nesta segunda-feira (06). O advogado afirmou ainda que tem todos os comprovantes de quitação das folhas para provar o pagamento.
 
“A orientação é que as empresas paguem sues funcionários até o quinto dia útil do mês e nós fizemos todo o esforço, apesar da greve dos bancários, para fazer esse pagamento. Temos como provar que os depósitos foram feitos. Talvez esses poucos servidores que paralisaram querem outras gratificações, que já não é de responsabilidade da Limpel” disse o advogado.
 
Sobre a reivindicação acerca das diárias de viagens, Vilson esclareceu que os servidores não estão reclamando de que não houve pagamento, mas da redução das viagens e esse corte não é de responsabilidade da Limpel, e sim da Agespisa. “Quem decide se determinado servidor vai viajar é o diretor é seu superior na Agespisa” completou.

Flash de Yala Sena
Redação de Emanuela Pinto (Especial para o Cidadeverde.com)
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