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Teresina corre o risco de epidemia da Febre Chikungunya, diz especialista

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Teresina corre o risco de epidemia da Febre Chikungunya, de acordo com informações do médico infectologista, Kelson Veras. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta terça-feira (24), o especialista conta que ainda não há confirmação da doença, mas existe inúmeros registros de casos de pacientes com os mesmos sintomas. 

"Os números vêm aumentando desde o início do ano e nas últimas semanas se propagaram ainda mais. O paciente sente febre, dor nas juntas e empolação no corpo, sintomas indênticos ao da Chikungunya, o  que pode indicar que estamos em plena epidemia da doença", disse o médico. 

Apesar de não ser uma doença letal, Kelson Veras alerta para as implicações da doença no organismo. Ele explica que as dores nas articulações podem evoluir para problemas reumatológicos. 

"A Chikungunya não tem potencial como a dengue de evoluir para formas graves, mas pode deixar o indivíduo com dores nas juntas que se estendem por meses ou mesmo anos. A empolação, por exemplo, é logo nas primeiras 48h. As formas de prevenção são as mesmas da dengue e é preciso muito cuidado para não deixar água parada, principalmente, neste período chuvoso", acrescenta o especialista reiterando ainda que a confirmação da doença cabe aos agentes epidemiológicos.

A gerente de vigilância da FMS, Amarilis Borba, informou que ainda não há registros confirmados da doença em Teresina e que amostras de sangue foram coletadas para análise no Instituto Evandro Chagas, em Belém.

"Alguns exames deram negativos e outros ainda estão análise. A demora se dá porque tudo é feito fora e existe uma grande quantidade de exames para ser avaliados de outros estados", reitera Borba. 

 

Graciane Sousa
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