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Testemunha ouviu gritos de taxista sendo morto; categoria crê em vingança

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Atualizada às 10h42
Diversos taxistas foram até Delegacia de Homicídios para prestar informações e pedir celeridade à polícia nas investigações acerca da morte de seu companheiro de profissão, Raimundo Francisco do Carmo, 61 anos, morto violentamente no último final de semana. Desde o domingo, a categoria está mobilizada e sensibilizada a respeito deste crime. Os taxistas forneceram informações para a polícia e acreditam em retaliação, após um bandido ter sido ferido em reação dos trabalhadores.

Segundo o presidente da Cooperativa dos Taxistas de Teresina, Pedro Santos, a vítima foi morta com requintes de crueldade, fato que chegou a ser ouvido por uma testemunha. “Estamos fazendo protestos e pretendemos dar informações ao delegado (Francisco) Baretta e saber informações de como está o caso. Na semana passada houveram quatro assaltos e esse crime pode ser uma represália contra todos os taxistas”, declarou. 

“A gente fez um levantamento por conta própria e sabemos que ele estava trabalhando durante o show do sábado. Três rapazes pegaram a corrida e ofereciam 70 reais para ir até a Nova Teresina. Os outros taxistas perceberam que tinham algo errado, mas mesmo assim ele aceitou. Sabemos que, antes da execução, ele foi torturado, teve a orelha e os olhos arrancados; gritava muito, uma senhora ouviu os gritos de pavor antes dele morrer”, acrescenta Santos. Os bandidos ainda passaram o carro sobre as pernas da vítima.

Taxistas informaram para a polícia que, em um dos quatro assaltos, os motoristas reagiram e um dos bandidos ficou ferido com um corte na perna. Para os trabalhadores, o ato de passar o carro sobre as pernas de Raimundo é uma resposta ao que ocorreu com um dos assaltantes. 

 


Pedro Santos

 

O presidente da cooperativa diz que Raimundo nunca havia se envolvido em confusões ou tentativas de assalto e crê realmente que o trio suspeito do crime tenha escolhido sua vítima aleatoriamente. “Ele era um cidadão de bem, já era idoso, não era o proprietário do carro, ganhava pouco. O que a gente levantou é que ele não era envolvido em nenhum problema. Quem fez isso estava querendo pegar qualquer um”, acredita Pedro Santos. 

Os proprietários das cooperativas Cootaero, Cootatero, Rádio Táxi, Teletáxi, Nosso Táxi, Dirceu Táxi e Ligue Táxi pediram agilidade na investigação do caso. Antônio Sobrinho de Sousa, da Cootaero, Francisco Antônio Andrade dos Santos, da Cootatero, também estiveram presentes na delegacia. 

O delegado Baretta garantiu que dará uma resposta hábil e todo o planejamento da operação já foi feito. "Estamos dando prioridade nesse caso". 

Yala Sena (flash)
Carlos Lustosa Filho
[email protected]

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