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TJ mantém decisão e acusado de matar garçom vai para júri popular

A 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou recurso de Ivan Carlos Carvalho Panichi e manteve a decisão para que o radialista, acusado de matar um garçom em Piripiri por atropelamento, seja levado a júri popular.

O fato ocorreu em 11 de setembro de 2010. Constam nos autos que Ivan Panichi estaria dirigindo um carro 4x4 acompanhado de uma mulher, quando atingiu a moto pilotada por João Antônio dos Santos, conhecido como João Fidelis, que morreu no entroncamento das BRs 222 e 343, local da colisão. 

A acusação é de que o motorista estaria sob efeito de álcool e em velocidade acima da permitida para o trecho. O caso ganhou repercussão nacional. 

Consta nos autos do processo a denúncia de que "o acusado desceu do veículo com uma garrafa de bebida nas mãos, olhou para o corpo da vítima com ar de deboche e sem nenhum respeito para com a vida humana se dirigiu à Churrascaria Popular onde pediu whisky e lá ficou 'pro' meia hora, aproximadamente; a Polícia Rodoviária Federal foi acionada, tendo mais uma vez tratado os referidos com deboche, sem nenhum respeito para com as autoridades".

Em julho de 2013, o juiz Francisco João Damasceno, da 1ª Vara de Piripiri, já havia pronunciado o acusado para que seja submetido ao tribunal popular do júri, pelo crime de homicídio doloso. A decisão foi mantida pelo TJ-PI, em votação unânime ocorrida há um mês, e publicada no início de agosto. 

"A defesa dele queria desqualificar o crime de doloso para culposo, mas não conseguiu", comentou Georliton Alves, filho de João Fidelis, em contato com o Cidadeverde.com. "A gente sbae que isso não vai trazer nosso pai de volta, mas pelo menos vai impedir que esse cidadão não cometa outros crimes", completou.

A família agora aguarda a definição da data do julgamento.

Fábio Lima
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