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TJ/PI nega soltura do ex-prefeito acusado de matar primeira-dama

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O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, por meio da 2ª Câmara Especializada Criminal, negou pedido de relaxamento de prisão do ex-prefeito de Lagoa do Sítio, José de Arimatéas Rabelo, que desde o dia 11 de fevereiro está preso acusado de assassinar a esposa Gersineide Monteiro. O relator do processo foi o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho e com a decisão, ele e a empregada Noêmia da Silva Barros, continuam presos.

A primeira-dama foi morta com um tiro na cabeça e o prefeito Zé Simão, e a empregada Noêmia da Silva Barros foram indiciados como autores do crime após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil. Com a prisão Antonio Benedito de Moura (SD), assumiu o cargo no município.

O crime causou grande comoção em todo o Piauí. Os dois eram casados há 14 anos. Em depoimento na presença do delegado Willame Costa, na época do crime, a empregada confirmou que tinha um relacionamento com o prefeito há cerca de dois anos. Noêmia contou que os encontros extraconjungais aconteciam na residência do prefeito e que a primeira-dama não tinha conhecimento da relação.

“Ele tinha ciúmes da esposa que o traiu com o médico... que José Simão tinha muita ira por aquele ocorrido”, revelou a doméstica durante depoimento na polícia. 

Após interrogar o prefeito e a doméstica Noêmia Barros, o delegado William Morais, gerente de policiamento no Interior, acreditava que ambos teriam planejado o crime. “Foi ele quem matou e a empregada disse que apenas guardou a arma, mas achamos que ela participou do planejamento. Eles mantinham um relacionamento amoroso há cerca de dois anos”, afirmou o delegado sobre o caso dos dois. 

Na época, o delegado informou também que a primeira dama Gercineide Rabelo foi morta entre uma e duas horas da manhã, ainda dormindo. Ela deixa dois filhos homens de seis e 12 anos. 

Rayldo Pereira
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