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Transnordestina: 1.200 entram em greve e pedem aumento de 30%

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Pelo menos 1.200 trabalhadores da obra da Transnordestina no Piauí estão em greve por tempo indeterminado desde esta quinta-feira (14). Eles exigem da empresa responsável pela obra, a Civilport, que seja negociada uma pauta com 17 itens dentre eles os o reajuste salarial, melhorias na alimentação e aumento no valor da cesta básica.

Os operários em greve trabalham no trecho da Transnordestina entre os municípios de Itaueira e Canto do Buriti. O movimento grevista é organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplanagem em Geral do Estado do Piauí (Sintepav/PI).

De acordo com Romeu Gomes, coordenador de fiscalização de obras do sindicato, está sendo pedido um aumento salarial de 30%, além da implantação de uma cozinha industrial no local, para melhorar a alimentação e aumento do valor da cesta básica, de R$ 70 para R$ 150. 

"Estamos fazendo uma manifestação pacífica, sem atos de vandalismo. Estamos apenas cruzando os braços. Ninguém da parte operacional está trabalhando, mas a parte do escritório, que corresponde a 30% do efetivo, está funcionando", explicou o sindicalista.

Romeu acrescenta que houve uma tentativa de acordo com os proprietários da empresa Civilport na noite de ontem, mas sem sucesso. "O diretor que nos atendeu descartou a possibilidade de negociação", completou.

O sindicalista afirma que com a greve, as obras da Transnordestina só devem ser finalizadas em 2018. O prazo inicial para a conclusão da ferrovia era 2010.

O Cidadeverde.com entrou em contato com a sede da Civilport, no Rio de Janeiro, solicitou resposta e aguarda o posicionamento oficial da empresa.

Jordana Cury
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