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Travestis protestam e formam comissão para apurar crimes homofóbicos

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O delegado-geral James Guerra recebeu na manhã desta segunda-feira (21) uma comissão de integrantes de grupos LGBT de Teresina. Os militantes cobraram mais empenho por parte da polícia na elucidação de crimes como o da morte da travesti Makelly Castro, assassinada na última sexta-feira (18). Guerra adiantou que a vítima foi mesmo morta por asfixia mecânica e deve receber ainda na tarde de hoje o laudo completo e imagens de câmera de segurança que possam ajudar a identificar o suspeito.

 

 

Maria Laura dos Reis, coordenadora em exercício do Grupo piauiense de Transexuais e Travestis (GPTrans), afirma que foi formada uma comissão que irá auxiliar nas investigações de casos contra homossexuais. “O delegado nos recebeu e prometeu mais celeridade nas investigações destes crimes de ódio. A comissão que formamos é inclui o delegado geral, a OAB, o grupo Matizes, o movimento de travestis, o Conselho Municipal LGBT, o comitê de transfobia do Piauí”, relata. 

Segundo Laura, a parceria entre as entidades irá auxiliar em vários casos, não apenas no de Makelly. “Vamos auxiliar em outros casos que estão em aberto, com a colaboração de testemunhas e informações que pudermos estar repassando”, declarou. 

A coordenadora do GPTrans acrescenta que James Guerra falou sobre o caso de Makelly e confirmou que a travesti foi morta por asfixia mecânica. “Taparam a boca e nariz dela. As imagens das câmeras de segurança foram solicitadas e ele (James Guerra) deve estar recebendo hoje à tarde junto com o laudo do médico do IML”, acrescentou. 

 

 

Carlos Lustosa Filho
[email protected]

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