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Wellington assina ordem de serviço para reconstruir "Algodões" nesta sexta

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O governador Wellington Dias (PT) assina nesta sexta-feira (17) ordem de serviço para a reconstrução da Barragem de Algodões, destruída em maio de 2009 após rompimento da parede do sangradouro. Nove pessoas morreram na tragédia que aconteceu em Cocal, no norte do Piauí, deixando 601 famílias desabrigadas.

Segundo o governo, a construção da Barragem de Nova Algodões foi autorizada pelo Ministério da Integração Nacional e terá um investimento de R$118 milhões e beneficiará cerca de 140 mil famílias da região. A ideia, segundo o governador, é perenizar o rio Pirangi com segurança. "É uma barragem de concreto, diferente da outra que caiu e mais do que isto estamos trabalhando para que durante a construção da obra da  barragem, a construção de um projeto de irrigação a exemplo dos projetos do Platô de Guadalupe, Tabuleiro Litorâneos um projeto de irrigação que possa gerar  as condições de ocupação com renda para as pessoas daquela região ", afirmou.

 

O novo reservatório não aproveitará em nada a estrutura do antigo e promoverá, segundo o Executivo, desenvolvimento da pesca na região, o abastecimento humano e a irrigação de pequenas propriedades.

A nova barragem será em Concreto Compactado e terá uma parede de 45 metros de altura e 550 de comprimento. A obra será construída 800 metros abaixo do que sobrou do antigo reservatório.

"Toda a parte da antiga barragem vai ficar submersa", afirma o diretor de engenharia do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (IDEPI), Ribamar Bastos.

Segundo o engenheiro, não será necessária uma nova desapropriação de famílias que moram na região. O acúmulo de água no reservátório será os mesmos 55 milhões de metros cúbicos da antiga barragem. "A anterior era de terra, já a nova será em concreto e com novas tecnologias empregadas", conta.

De acordo com Ribamar Bastos, a licença ambiental já foi liberada e a previsão é que a obra dure 720 dias, cerca de 2 anos, gerando 150 empregos diretos. "A obra começa de imediato. Os recursos estão assegurados", afirmou.

Hérlon Moraes e Ubiraci Saboya
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