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Wellington diz que está com todo gás e não fez negociação "espúria"

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Um dia após a vitória nas urnas, o governador eleito pela terceira vez no Piauí, Wellington Dias (PT), declarou, em entrevista ao Jornal do Piauí, que não fez "negociação espúria" durante a campanha. O petista afirmou ainda que adquiriu experiência suficiente para governar e vai para o terceiro mandato "com todo gás". As prioridades serão possibilitar educação profissionalizante e embasar o crescimento nas potencialidades do Estado no intuito de melhorar a renda das pessoas.

Sobre o processo eleitoral e as condições de governabilidade, Wellington garantiu que não fez acordos com lideranças da coligação governista. Mesmo tendo apenas um terço dos deputados eleitos a seu lado, o petista afirma que a independência que manteve durante o pleito o ajudará a tentar um diálogo para conseguir a aprovação das matérias de interesse do governo na Assembleia Legislativa. 

"Fui eleito, e posso dizer isso olho no olho, sem ter assumido qualquer compromisso que me impeça de fazer o que tem que ser feito no Piauí. Aquilo que eu disse não é uma palavra solta. A vontade do povo me permitiu. Você olha tudo que enfrentamos. Não foi fácil. Não era fácil acreditar. Eu disse para o Elivaldo [Barbosa] que o resultado seria um e errei na Assembleia, porque eu achei que a gente faria 12. Mesmo os que não estavam na nossa chapa fizeram um trabalho afinado. Doutor Helio [deputado eleito], por exemplo, tivemos juntos. Queria nesse instante dizer que vamos trabalhar respeitando o resultado da eleição que o povo quis. Assim como fui eleito, respeito os outros que foram, foi a vontade do povo que eu posso dizer é que não posso fazer barganha, negociação espúria. Não fiz durante a campanha. Poder dizer com a tranquilidade o que eu vou dizer agora: fui eleito sem comprar nenhum voto. Isso que nos faz livres para agir em consonância com o povo", afirmou.

Wellington assegura ainda que, apesar de estar no terceiro mandato de governador, está com todo gás, animado e mais seguro para governar. Segundo ele, durante a campanha a coligação pôde ter uma ideia de quais áreas foram estagnadas, quais avançaram e quais não houve nenhum investimento.

"Não tem uma escola para preparar alguém para ser prefeito ou governador. É um aprendizado. De repente está lá um bancário e depois é governador. A maior universidade da minha vida foi o aprendizado, as experiências. Também tive oportunidade de ter a Caixa Econômica, que é uma excelente academia técnica. Eu fiz um curso em políticas públicas e governo em 2002 a 2010. No Senado fiz dois cursos em Harvard de formação de líderes e o outro em desenvolvimento da primeira infância. Vamos cuidar de modo especial dessa área. O ser humano tem capacidade de aprender com mais facilidade nessa fase da vida. Graças a Deus me sinto hoje mais seguro, mais maduro, mais preparado. É possível aprender. Vamos ter a condição de ter um mandato com maior qualidade na gestão, na administração", disse.

Transição

A legislação manda que uma comissão seja formada para fazer a transição de um governo para outro. Wellington afirmou que essa comissão será estabelecida nos próximos dias e terá um espaço na sede da Caixa do Piauí para trabalhar. O novo governador disse ainda que fará contato com o autal gestor, Zé Filho (PMDB), para garantir que as informações sobre a situação do Estado sejam repassadas. 

"Quero sim visitar o governador Zé Filho. Já liguei para agradecer a oportunidade da gente conviver na campanha. Mas vamos precisar de todas as informações sobre cada área para casar com nossa carta constituída e fazer um planejamento", declarou.

Dilma no segundo turno

O Partido dos Trabalhadores e as demais siglas que compoem a coligação presidencial trabalham agora no início da campanha de segundo turno da presidente Dilma Rousseff (PT) contra o tucano Aécio Neves.

O governador eleito declarou que a presidente Dilma entrou em contato para manifestar a felicidade pela votação que teve no Piauí, a maior votação proporcional do país.

"Tem um governo constituído. Hoje tive que tratar de coisas de ordem familiar. Minha filha, Daniele, teve uma convulsão e a gente está se dedicando a isso. Vamos dar atendimento a ela. A presidenta Dilma nos convidou também para uma agenda. Aliás, ela está muito feliz pela alegria que ela viveu pelo resultado da eleição dela no Piauí. Amanhã, teremos uma reunião com os 27 líderes do país sobre o segundo turno. Mas quero, sim, visitar o governador Zé Filho. Já liguei para agradecer a oportunidade da gente conviver na campanha", comentou.

Elmano eleito

Wellington contou também como foi a experiência de ter o senador eleito Elmano Férrer como colega de chapa. "Confesso que Elmano é uma pessoa extraordinária. A percepção que eu tinha é que ele dizia: 'esse cara tá só querendo me botar no fogo'. A campanha é um negócio violento. Estou com uma lesão por esforço repetitivo. Você fala com um milhão de pessoas. No começo pensava que o Elmano tinha 72 anos e não sabia como iria ser. Tenho 20 anos a menos que ele. Andei alto para acompanhar o Vein, viu. Assim era de manhã, de tarde, de noite. Uma figura extraordinária. O que ele faz é com sinceridade, naturalidade. Essa simplicidade dele, as pessoas percebem que é natural. Isso me encantou muito. Eu, ele e Margarete, foi a campanha mais tranquila, mais alegre, mais animada que participei", finalizou.

 

Leilane Nunes
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