Cidadeverde.com

Wellington quer duplicar PIB e arrendar imóveis para sanar previdência

Imprimir
  • IMG_7728.jpg Wilson Filho
  • IMG_7724.jpg Wilson Filho
  • IMG_7719.jpg Wilson Filho
  • IMG_7714.jpg Wilson Filho
  • IMG_7712.jpg Wilson Filho
  • IMG_7708.jpg Wilson Filho
  • IMG_7706.jpg Wilson Filho
  • IMG_7691.jpg Wilson Filho
  • IMG_7683.jpg Wilson Filho
  • IMG_7658.jpg Wilson Filho

Em seu discurso na Assembleia Legislativa na manhã desta segunda-feira (2), o governador Wellington Dias, também falou sobre a questão econômica do estado. Entre as medidas anunciadas estão a eficiência na Saúde e Educação a fim de garantir e aumentar os repasses dos ministérios, a solução para o débito da previdência, e a duplicação do Produto Interno Bruto, ações que unidas foram chamadas por ele de “Avança Piauí”. 

“Precisamos evoluir na eficiência de gestão. Estamos produzindo e não estamos faturando. O Estado quando presta serviço para o SUS e tem que faturar junto ao Ministério da Saúde, caso contrário não recebe. O ministério estima que poderia receber algo em torno de R$ 800 milhões e estamos recebendo a metade. Creio que podemos receber pelo menos mais R$ 150 milhões em receita”, descreve. Na Educação, a solução seria o aumento de matrículas.

Wellington destacou ainda que o Piauí tem graves problemas com a previdência, assim como a maioria dos estados brasileiros. Segundo o governador apenas seis estados – notadamente os mais jovens da federação – estão não estão com déficit nessa área. 

“Os mais antigos estão desequilibrados. O Piauí fechou 2014 com R$ 610 milhões colocados pelo estado na previdência. É um problema grave. Este ano deve ser mais 750, 800 milhões (de reais). A solução é a criação de um fundo baseado em bens recebíveis e do outro lado IPVA e outros créditos a receber que, no nosso caso, são R$ 4,8 bilhões. Temos também bens e imóveis. A ideia é que a gente possa garantir que tudo esteja legalizado, e a partir daí com o Ministério da Previdência, Banco do Brasil e Caixa monetarizar, transformar em recurso. Queremos alcançar R$ 21 bilhões para não precisar do tesouro para pagar aposentados e pensionistas”, afirmou. 

O governador diz que uma das principais alternativas é arrendar terrenos e alugar prédios do Estado a fim de que este dinheiro vá para este fundo para a previdência. “O Acre tinha uma situação similar à nossa e em 2014 não precisou tirar dinheiro do tesouro para cobrir. Já tem em caixa o dinheiro de 2015 e 2016. Nós ainda temos que ir atrás”, acrescentou. 

Obras e PIB
Wellington afirmou ainda que a economia é um ponto principal em sua gestão e que a volta da parceria com a União é um fato a se comemorar embora nem todas as voltas tenham retorno imediato. “Há uma liminar impedindo a retomada do rodoanel porque é preciso fazer a desapropriação de um assentamento, a licença ambiental; temos que resolver esse problema para retomar a obra”, declarou. 

“Queria vir a casa para tratando sobre o projeto futuro, assumimos o compromisso de acelerar o Piauí. A nossa meta é traçarmos um plano de dez anos, que eu chamo de Acelera Piauí, e que é pra ser de estado, para se trabalhar independente de quem seja governador”, destacou.

O governador disse ainda que o Piauí tinha em 2002 um Produto Interno Bruto de R$ 7 bilhões. Em 2010, o valor atingido foi de R$ 22 bilhões, mais que o triplo. “Acredito que em 2014, o valor chegará a R$ 30 bilhões, e queremos chegar a R$ 70 bilhões. É perfeitamente possível. Isso significa ter maior renda. Já avançamos muito, mas o nosso PIB ainda é o mais baixo do  brasil ao lado do Maranhão e Alagoas”, avaliou. 

“Venho propor o pacto para o desenvolvimento do Piauí para que se realizem todos os nossos sonhos para que cada um diga ‘eu amo o Piauí e vivo no estado que me oferece todas as condições de viver com tranquilidade e segurança’”, finalizou Wellington Dias. 

 

Carlos Lustosa Filho
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais