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Wilson Martins endurece críticas a senadores e avalia campanha

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Raoni Barbosa/Cidade Verde

O candidato ao Senado pela coligação "Piauí no Coração", Wilson Martins (PSB), a pouco mais de uma semana da eleição, endureceu as críticas a atuação dos três senadores piauienses e ao seu principal adversário, Elmano Férrer (PTB) nestas eleições.

Durante entrevista ao Jornal do Piauí nesta quinta (25), Wilson Martins questionou a atuação dos parlamentares, afirmando que falta destinação de recursos federais ao Piauí. Martins afirmou que a bancada "representa o interesse de grupos empresariais".

"Acho que temos a pior bancada no Senado. Não tenho dúvida. Um senador que se mostra ativo, que é o ex-governador, perdeu muito tempo, veio para candidato a prefeito em Teresina e agora candidato ao governo. Perdeu muito tempo. O homem mais poderoso do Piauí é bilionário, elegeu o filho. Depois se elegeu o primeiro suplente do Ciro Nogueira e colocou outro rico, o Amaury. Agora, enganando o povo do Piauí, tirou o filho legítimo e colocou o sobrinho da ex-mulher para ser candidato e trabalhou para o Paraíba. Nunca disputou nenhuma eleição e o povo se revoltou pela traição que fez com o ex-prefeito Sílvio Mendes e o povo não gostou. Estamos correndo o risco de ficar com uma bancada que representa o interesse de grupos empresariais. Aliás, eu não estou enfrentando o canditato, estou enfrentando o homem mais rico do Piauí", declarou.

Wilson criticou ainda o fato do senador Ciro Nogueira ter sido supostamente citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. 

Independente do presidente que será eleito, o candidato afirmou que trabalhará pela aprovação das reformas política, fiscal, do financiamento da saúde. "A reforma fiscal, o Piauí pega prejuízo de R$ 800 milhões por ano por conta da guerra fiscal. Em 2012, o Piauí comprou 800 mil operações pela internet. Em 2013, mais que duplicou. Isso corresponde a um prejuízo para o comércio daqui, que paga as obrigações socias, e isso é uma coisa que pedimos tanto e só depende do Senado. A reforma previdenciária tem que ser complementada", disse.

Martins avaliou sua campanha se manteve dentro do que havia sido planejado. "Estamos numa caminhada que começou em julho e não teve nenhuma crise. Estamos dentro da previsão. Está mais ou menos do jeito que imaginávamos, com uma movimentação do principal adversário, aqui acolá alguma alteração, mas dentro do controle do que imaginávamos", declarou.

Leilane Nunes
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