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Zé Maria defende o fim da PM e Polícia Civil “controlada pelo povo”

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Zé Maria, candidato à presidência da República pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), é a favor da estatização do sistema financeiro e o não pagamento da dívida pública, pois, de acordo com o presidenciável, “já foi paga várias vezes”. Ele também comentou que é preciso acabar com a Polícia Militar e criar uma Polícia Civil unificada que seja controlada pelo povo.

“A polícia tem que ser desmilitarizada e ela tem que estar sob controle da comunidade. Por que o povo não pode eleger o comandante da polícia? Por que o povo não pode eleger o delegado? Por que o povo não pode eleger o promotor? Como, aliás, acontece em alguns países. Nos Estados Unidos o povo elege o promotor, o chefe da polícia e por aqui não podemos eleger?”, questiona o candidato.
 
Zé Maria diz que o não pagamento da dívida pública é imprescindível "se nós queremos recursos para atender aquelas que são as demandas mais prementes do povo brasileiro: saúde, educação, moradia, transporte coletivo, reforma agrária, aposentadoria etc. Esse pagamento da chamada dívida pública (dívida interna e externa) leva quase 40%, 43%, 45% do orçamento da União todo os anos, quase 1 trilhão de reais. Por outro lado, em nossa avaliação, é uma dívida que já foi paga inúmeras vezes".
 
O candidato diz que é preciso estatizar o sistema financeiro. "É perfeitamente possível fazer, o governo brasileiro deveria fazer se tivesse, de fato, compromisso com a necessidade da população. O que ocorre hoje? O povo brasileiro trabalha muito para enriquecer meia dúzia de banqueiros. A política econômica desenvolvida no Brasil está voltada para atender o interesse do sistema financeiro e o interesse das grandes empresas", observa.
 
Sobre a segurança, Zé Maria diz que há atualmente no país um crescimento das lutas trabalhadoras e o crescimento do descontentamento entre a população e propõe o fim da polícia como nós a conhecemos e a construção de uma polícia civil unificada e controlada pelo povo. "Poucas pessoas sabem, mas é sempre importante recordar: a Polícia Militar como nós temos hoje não existia antes da ditadura. Ela foi uma criação da ditadura com um fim preciso de ser uma força armada para enfrentar a população. É evidente que essa instituição tem que acabar. A polícia tem que ser desmilitarizada e tem que estar sob controle da comunidade. Por que o povo não pode eleger o comandante da polícia? Por que o povo não pode eleger o delegado? Por que o povo não pode eleger o promotor? Como aliás, acontece em alguns países. Nos Estados Unidos o povo elege o promotor, o chefe da polícia e por aqui não podemos eleger?O que o Estado faz é usar essa força que ele chama de “pública” para reprimir a população", declarou.

Da Redação (Com informações da Revista Fórum)
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