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“A paixão por Campo Maior me fez ser historiador”, afirma João Alves
10 livros lançados e mais de 50 mil cópias vendidas não fizerem a curiosidade do piauiense acabar; 9 livros ainda serão lançados.
Raros são os piauienses que podem se gabar de terem vendido 50 mil cópias de livros no mercado brasileiro. O campomariorense João Alves está nessa lista seleta. Apaixonado pela história do seu povo, o escritor revela os motivos que fizeram escolher essa profissão.
“A paixão por essa terra me fez ser historiador. Sou nascido, registrado e criado em Campo Maior. A batalha do Jenipapo sempre me chamou atenção. Eram dois mil piauienses armados com pedras e paus contra 900 militares armados”, disse João Alves.
Autor de 10 livros já publicados e editando mais 9 títulos para lançamento, o piauiense conta com mais detalhes a história que lhe consagrou como profissional.
“A batalha foi iniciada às 9h e concluída por volta das 14h. O dado mais preciso sobre baixa, em minha opinião, é do Monsenhor Chaves que diz que 400 brasileiros morrem na Batalha do Jenipapo. Vencemos, porque nossos homens conseguiram desarmar as tropas de Fidié. Foi o patriotismo dos piauienses que nos fez vencer”, analisa o escritor.
Curiosidade
Para João Alves o que mais chama atenção na história de Campo Maior é o fato da influência da cultura portuguesa na cidade. “Tínhamos o nome de Vila de Santo Antônio do Surubim. Nos tornamos Campo Maior em referência a cidade portuguesa homônima”, conta.
Lívio Galeno (Enviado a Campo Maior)
liviogaleno@cidadeverde.com