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Missão Sino-Brasileira descobre ninho de dinossauros

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Uma pesquisa liderada pelo cientista chinês Xiaolin Wang, da Academia Chinesa de Ciências, e o brasileiro Alexandre Kellner, do Museu Nacional da UFRJ, descobriu um ninho de Pterossauros com 215 ovos. Esta é a maior descoberta registrada até hoje para uma espécie de dinossauro voador – o Pterossauro.

O ninho foi encontrado em um sítio paleontológico no deserto de Gobi na Província de Xinjiang. Os ovos são da espécie Hamipterus tianshanensis, que viveu entre 100 e 145 milhões de anos Antes do Presente (AP), em um período chamado de Cretáceo Inferior. O Cretáceo foi o último período da Era Mesozóica, marcada pelo desaparecimento de várias espécies de seres vivos, incluindo os dinossauros.

Até este achado apenas oito ovos de Pterossauros haviam sido descobertos (três na Argentina e cinco na China). A descoberta se reveste de grande importância porque pelo menos 16 ovos apresentam embriões em diferentes fases de desenvolvimento. Alguns ovos apresentam detalhes do esqueleto e do crânio dos Pterossauros.

O resultado desta pesquisa já chegou a conclusões interessante: os ovos tinham casca fina, semelhante a dos lagartos atuais e que eram enterrados, sem necessitar serem chocados pelos pais. Além disso, o fato dos embriões não possuírem asas totalmente formadas indica a existência de cuidados parentais, característica igualmente encontrada apenas nas aves e mamíferos.

A descoberta deste registro paleontológico acelerou muitas descobertas sobre esta espécie de dinossauro que ocupou grandes extensões de terra, quando os continentes ainda estavam unidos formando a Pangea. Roguemos para que as pesquisas encontrem outros fósseis, fechando lacunas na história de muitas espécies de seres vivos.

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