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Boletim epidemiológico da Febre do Nilo no Piauí vai ser lançado amanhã

A Febre do Nilo vai ser tema de um seminário  amanhã, no auditório de Pós-Graduação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí. A doença, detectada pela primeira vez em 1937, em Uganda, na África, já tem pelo menos dez casos registrados no Piauí.

Ela é transmitida por meio da picada de um mosquito infectado e, geralmente, acontece em ambientes rurais ou silvestres onde há a presença desse mosquito. Mas Teresina já tem em seu registro, pelo menos, dois casos da doença.

Quando manifestada de forma mais leve, o que ocorre na maioria das vezes, pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, cansaço e vômito. Nos casos mais graves, pode levar a quadros de meningite e encefalite, com febre alta, rigidez na nuca, convulsões e até mesmo ao coma e à paralisia.

Não há vacina ou tratamento específico para a Febre do Nilo. O paciente recebe medicamentos para atenuar os sintomas. Mas a doença não é transmitida de humanos para humanos. No Seminário que acontece amanhã, serão discutidos os resultados das ações e perspectivas da rede de vigilância da Febre do Nilo no Piauí. Além disso, será lançado o boletim epidemiológico do vírus no Estado.