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Lojistas reclamam dos prejuízos acumulados com a greve dos ônibus

Os lojistas de Teresina estão pedindo providências urgentes para a resolução do problema no transporte público da capital. A reclamação entre os lojistas é geral. Tertulino Passos, o presidente do Sindiloja, sindicato que reúne os empresários do setor, me informou que está realizando um levantamento junto aos associados para dimensionar o tamanho do prejuízo. Mas, de antemão, já avisa que as perdas são grandes.

Sem ônibus circulando há três dias, o centro comercial de Teresina está praticamente vazio. Faltam clientes e, em muitos estabelecimentos, até mesmo os vendedores, porque eles não têm como comparecer ao trabalho sem o transporte coletivo.

O drama vivido pelos lojistas é sentido em todos os outros setores da economia, como o de clínicas de saúde e serviços de uma maneira geral. Os trabalhadores que recebem o salário mínimo não têm como pagar mototáxi ou serviços de aplicativo diariamente para ir ao trabalho.

Sem mobilidade urbana, a cidade para. O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Enzo Samuel, disse que se não há uma solução imediata, é melhor judicializar a questão para que a população não continue sofrendo. O problema da falta de ônibus é antigo, mas agravou consideravelmente nos últimos três anos. E, agora, parece ter chegado ao limite da tolerância dos teresinenses.