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Justiça determina suspensão de abertura de comércio em Marcolândia; MP pede suspensão em Picos

Foto: Roberta Aline

A Justiça determinou que a Prefeitura de Marcolândia (a 410 km de Teresina) suspenda o funcionamento de academias e estabelecimentos de treinamento funcional e de trailers e que deixe de autorizar nova abertura de atividades, pelos próximos dez dias, sob multa diária pelo descumprimento de 25 mil a 500 mil. 

O pedido foi feito pelo Grupo de Promotorias Integradas no Acompanhamento à Covid-19 - Regional Picos que ingressou com ação civil pública contra o Município, pedindo ao Poder Judiciário uma determinação para que o prefeito da cidade anulasse os artigos 3º e 4º do Decreto Municipal nº 35/2020, que autorizou o funcionamento do comércio. O mesmo Grupo também pediu a anulação dos decretos de reabertura também em Picos. 

Na ação, o Ministério Público já alertava para a alta capacidade de transmissão da doença, ressaltando que a reabertura do comércio é um fator importante nesse processo, pois expõe as pessoas a um maior risco de contaminação. O Judiciário acatou parcialmente o pedido e fixou um prazo de cinco dias, para que o Município apresente um relatório sobre as medidas adotadas no enfrentamento ao coronavírus, sobretudo informando qual procedimento está adotando para atendimento aos casos graves de covid-19, já que o próprio Município afirmou que não possui estrutura para receber pacientes em estado grave.

Segundo a determinação, a gestão deve ainda informar a quantidade de testes rápidos existentes na cidade, bem como os mecanismos e critérios utilizados para testagem da população, a quantidade de pessoas que já foram testadas, os dados atualizados sobre casos notificados, testados, confirmados e/ou descartados, e o plano de reabertura gradual e controlada dos setores econômicos municipais, baseado em dados epidemiológicos.

“Determinou-se a expedição de ofícios à Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Conselho Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária Municipal, notificando-os da decisão liminar, para que fiscalizem seu cumprimento, noticiando nos autos, mediante relatório, se ocorreu, observando, inclusive, que o não atendimento acarreta ao infrator a prática do crime de desobediência. Ao fim do prazo de dez dias, será analisada a necessidade ou não de continuação das determinações”, informou o Ministério Público.

Recomendação em Picos 

Também está na Justiça uma ação civil pública pedindo a anulação dos decretos que autorizam o funcionamento das atividades comerciais e religiosas em Picos. O MP alega que os decretos estão em desacordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde e com as diretrizes federais estaduais, inclusive o Pro Piauí (Pacto pela Retomada Organizada).

Os artigos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º do Decreto Municipal nº 67/2020 autorizam a reabertura, em diferentes datas, de salões de beleza, clínicas de estética, joalherias, academias, bares e restaurantes, floriculturas, lojas de confecção, shoppings center e vários outros estabelecimentos. Já o Decreto nº 68/2020 previa a retomada das atividades religiosas de qualquer natureza, a partir de 15 de junho.

“Se não bastasse o descumprimento das diretrizes estaduais, os Decretos Municipais nºs 67 e 68/2020 não foram precedidos de qualquer plano baseado em estudos técnico-científicos, que justificassem, do ponto de vista local, o distanciamento das medidas de isolamento mantidas pelo Estado, em razão do avanço da doença no Piauí”, argumentam os promotores de Justiça que assinam a ação civil pública.

Os membros do GRPI/Picos lembram que a taxa de transmissão do novo coronavírus no Piauí aumentou de 0,9 para 1,3, e que o boletim publicado na terça-feira(16) mostra que o município de Picos já conta com seis óbitos por covid-19 e 320 casos confirmados, 14 deles apenas nas últimas 24 horas.


Caroline Oliveira
Com informações do Ministério Público
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Distribuição de atividades impressas é alternativa para estudo dos alunos em casa

 

Foto: Divulgação Semec 

Para garantir o acesso dos alunos às atividades pedagógicas em meio a pandemia, as escolas da Prefeitura de Teresina estão desenvolvendo uma série de estratégias. Além dos recursos digitais, como a internet e as aulas pela televisão, as unidades de ensino disponibilizam aos pais atividades impressas para serem realizadas em casa.

No Centro Municipal de Educação Infantil Thereza Cristina, os pais buscam na escola um caderno de atividades quinzenal preparado pelas professoras. Cada vez que devolvem um respondido, levam para casa outra série de atividades novas. O material também é enviado online, caso as famílias prefiram fazer a impressão.

“Está dando certo, combinamos com os pais a melhor forma para cada um, e vamos acompanhando a execução das tarefas. Todos os dias recebemos fotos e vídeos lindos das crianças estudando em casa”, comentou a diretora Raimunda Soares.

A equipe gestora do CMEI Vila Bandeirante entregou aos pais todo o material didático necessário para as atividades em casa, como livros, material escolar, paradidáticos e tarefas impressas para os próximos 15 dias. Também uma agenda com orientações sobre a organização da rotina diária, ajudando os pais a manterem um ritmo parecido com o que as crianças tinham na escola.

“Mais do que nunca precisamos trabalhar em conjunto, então oferecemos todo o apoio aos pais, monitoramos as tarefas e dividimos a equipe de forma a estar sempre presente na rotina dos alunos”, disse a diretora Nordely Noronha. Ela conta que o CMEI montou um plantão exclusivo para tirar dúvidas dos pais. “Para aqueles que não possuem acesso à internet, os professores ficam disponíveis pelo telefone fixo da escola, em sistema de plantão”, concluiu.

A distribuição de material impresso é uma das alternativas descritas pela Secretaria Municipal de Educação (Semec) no regime de atividades pedagógicas não presenciais, necessário para minimizar os prejuízos causados pela pandemia do Coronavírus.

 

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Em meio à abertura, seis estados têm mais 80% das UTIs ocupadas

Foto: Eduardo Anizelli/ Folhapress

Em meio a um cenário de abertura gradual do comércio, shoppings e retomada até de campeonatos de futebol, seis estados brasileiros têm uma ocupação superior a 80% dos leitos de terapia intensiva para pacientes com Covid-19.

Os dados, levantados pela reportagem junto aos governos estaduais, revelam um agravamento de cenário nos últimos dois meses. Das 27 unidades da federação, cinco tiveram uma redução percentual da ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para Covid-19 entre 17 de abril e 15 de junho.

A evolução também reflete uma diminuição das diferenças nos cenários dos estados. Atualmente, com exceção de Mato Grosso do Sul, todas as unidades da federação têm mais de 50% ocupação dos leitos para pacientes graves. Em abril, eram nove estados.

Nesta segunda-feira (15) Acre, Rondônia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte enfrentavam um cenário crítico, com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. Já estados como a Bahia, Mato Grosso e Sergipe aparecem em rota de crescimento na ocupação dos leitos, com possibilidade de colapso nas próximas semanas.

Estados que que já atingiram o colapso do sistema de saúde como Amazonas, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro começam a ter um arrefecimento da pressão sobre os hospitais destinados ao tratamento do Covid-19.

O Acre é o estado em pior situação: 90% dos 48 leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estão ocupados e há apenas um leito disponível na capital. Na sequência, Pernambuco, Rondônia, Espirito Santo, Rio Grande do Norte e Ceará têm ocupações acima de 80%.

Um dos primeiros estados a reabrir parques e templos religiosos, Mato Grosso registrou um avanço significativo da ocupação de leitos. Na semana passada, o índice de ocupação era de 47%, número que saltou para 76% nesta segunda-feira. Ao todo, o estado possui 233 leitos para pacientes com Covid-19.
Diante da escalada dos casos, o governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu com prefeitos para definir ações para conter o avanço do novo coronavírus. Em Cuiabá, foi adotado toque de recolher noturno.

A Bahia, que postergou o colapso com a abertura de leitos em hospitais de campanha, o número de leitos ocupados chegou a 74% nesta segunda. Na capital, este percentual já chega a 84%. A prefeitura ampliou medidas restritivas: um trecho de quatro quilômetros da orla foi fechado após ter aglomerações.
No interior, houve uma escalada de casos em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado com 600 mil habitantes, após a prefeitura flexibilizar as regras de isolamento e permitir a abertura até de um grande camelódromo. Nesta segunda, cerca de 80% das UTIs da cidade estavam ocupadas.

O estado de Sergipe segue a mesma tendência: a taxa de ocupação de UTIs públicas passou de 59% para 76% em uma semana. A rede privada colapsou: havia 83 pacientes para 72 leitos destinados ao tratamento da Covid-19. Como medida de contingenciamento, os pacientes foram colocados em leitos não-reservados para a doença.

O quadro se agrava também em Minas Gerais, que ultrapassou a marca de 500 mortes nesta terça. A taxa de ocupação de UTIs da rede pública, tanto para Covid-19 como para outras doenças, é de 73%. "Não é mais um número tão confortável", afirmou o governador Romeu Zema (Novo).
Com 23.683 novos casos e 319 mortes, o Distrito Federal também segue tendência de alta na ocupação dos leitos semanas após medidas de reabertura. Apesar de ter quadruplicado o número de leitos destinados à Covid-19 nos últimos dois meses, a ocupação é de 66%. Na semana passada, este percentual era de 54%.

São Paulo segue em um cenário de estabilidade, com uma taxa de ocupação de leitos de UTI de 70% no estado e em 77% na Grande São Paulo. O estado registrou pela primeira vez uma diminuição no número de novas mortes na semana.

Estados como Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e Amazonas começam a ter uma menor pressão no sistema de saúde. Um dos primeiros a registrar um colapso na ocupação de leitos, o Ceará tinha nesta segunda-feira 80% dos leitos públicos de UTI com pacientes.

Na avaliação do governo do estado, o pico da pressão sobre o sistema de saúde aconteceu em maio. Neste período, o HGF (Hospital Geral de Fortaleza), maior hospital de alta complexidade do estado, chegou a internar cerca de 30 pacientes por dia com a Covid-19.

Salas de recuperação e pós-cirúrgicas tiveram que ser transformadas em leitos para pacientes graves. Sem a possibilidade de visitas, o hospital chegou a contatar diariamente as famílias de até 380 pacientes internados com Covid-19.

"A pandemia expôs a fragilidade do nosso sistema de saúde pública. Ficou clara a necessidade de uma comunicação mais efetiva com as famílias de uma maior empatia do corpo clínico", afirma o diretor do HGF, Daniel de Holanda Araújo. O hospital, que chegou a ter 80% dos pacientes internados com a Covid-19, baixou esse patamar para 50%. Nesta segunda-feira, o HGF tinha 311 pacientes com a doença, sendo 63 em UTI. "O cenário é melhor, mas não dá para baixar a guarda, principalmente neste momento de reabertura ", diz Araújo.

Pernambuco vive um cenário semelhante. Nesta segunda, o estado registrou a menor taxa de ocupação de vagas de UTI desde o dia 10 de abril. De um total de 721 leitos da rede estadual, 87% estavam ocupados.

O pico da doença em Pernambuco, segundo as autoridades sanitárias, ocorreu na primeira quinzena de maio. A fila de espera por uma vaga de UTI, que chegou a ter 256 pacientes, A fila foi zerada no fim da primeira semana de junho.

Os números, contudo, mostram avanço da doença no interior. Por isso, algumas cidades, ficaram de fora da reabertura anunciada pelo governo do estado. "Tivemos um aumento de demanda por leitos de UTI no agreste e zona da Mata", explicou o governador Paulo Câmara (PSB).

No Amazonas, a queda no número de internados levou a prefeitura de Manaus a anunciar o fechamento do hospital de campanha municipal, gerido pela iniciativa privada, após dois meses de funcionamento. Já os hospitais estaduais podem passar a receber pacientes de Covid-19 vindos de Roraima, em negociação que envolve o Ministério da Saúde.

No estado do Pará, o número de internações diminuiu em Belém, mas algumas regiões do interior estão com leitos lotados. É o caso de Tucuruí (sudeste do estado), que determinou o fechamento do comércio não essencial nesta semana.

O Rio de Janeiro, que chegou a um colapso no início de maio, registrou a menor ocupação de UTIs desde o início da pandemia. Nesta segunda, a taxa estava em 64%, considerando as 567 vagas dos hospitais estaduais de referência para a Covid-19. O estado começou a ver a situação se agravar no fim de abril, sem nenhum hospital de campanha pronto. Chegou a um ponto em que apenas um hospital tinha vagas disponíveis, no município de Volta Redonda, para onde eram enviados até pacientes da capital.

A fila por leitos de enfermaria e UTI, que acumulou mais de mil pacientes, agora tem apenas 73 pessoas. A maioria aguarda exames ou a atualização do quadro clínico para ser transferida.


Fonte: Folhapress 

Funcionários do Lacen afastados com covid-19 retornam ao trabalho

Foto: Reprodução/TVCidadeVerde

O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) já realizou 15.249 teste para identificar pessoas com o coronavírus. De acordo com a diretora técnica do Lacen, Valterlene Carvalho, o laboratório funciona 24 horas  e conta  com 30 funcionários por turnos. 

 “O Lacen tem dado conta da demanda. Temos profissionais 24 horas e não existe demanda reprimida. Em torno de 300 a 400 exames por dia. Já chegamos a executar 600 exames por dia. Os resultados saem entre 24 e 48 horas. No máximo dois dias os resultados são liberados”, afirmou. 

O laboratório preciso afastar 17 funcionários que positivaram para o coronavírus. Porém, eles já retornaram ao trabalho após se curarem. 

“Fomos surpreendidos pelo diagnóstico de alguns funcionários que deram positivo. Foi um momento em que muitos ficaram abalados psicologicamente e  tivemos que recuar. Recebemos o auxílio da Secretaria de Saúde  que fez novas contratações, fizemos os treinamentos e o Lacen funciona normalmente para todos os exames da nossa responsabilidade”, destacou.

De acordo com a diretora, o Lacen trabalha com a possibilidade de afastar outros funcionários devido contaminações. 
 
“Do início da pandemia, os 17 que deram positivo tiveram sintomas leves e já retornaram ao trabalho. Mas como sabemos o vírus circula no estado do Piauí e vai acontecer que um ou outro positive. Nós teremos que afastar”, afirmou.

 

Lidia Brito
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Em reunião com Câmara Federal, governador defende plano nacional de retomada econômica

Foto: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados

O governador Wellington Dias (PT) defendeu ontem (17), durante reunião da comissão externa da Câmara dos Deputados, uma estratégia nacional para a retomada econômica durante a pandemia de Covid-19 no país. Para ele, “não é razoável” que cada estado elabore seu plano.

Dias afirmou que vai conversar com outros governadores na tentativa de buscar apoio ao projeto de lei do deputado Alexandre Padilha (PT-SP) que institui essas diretrizes nacionais (PL 2430/20) para o retorno gradual das atividades sociais e econômicas no contexto da pandemia.

“É muito importante o projeto, porque o que acontece em outros estados reflete no Piauí, por exemplo”, disse o governador.

Wellington Dias explicou aos parlamentares que o plano estadual de retomada foi feito com diferentes setores da sociedade. Para o governador, foi um erro estratégico a orientação dada aos brasileiros no início da pandemia de só procurar os serviços de saúde em estado grave.

Na reunião, Padilha apresentou o projeto de sua autoria, o qual, segundo ele, inspira-se em experiências internacionais. “O espírito é garantir que a abertura não gere insegurança à vida. Uma das coisas mais importantes para a atividade econômica funcionar é a segurança e a previsibilidade”, disse.

O deputado explicou que a proposta trabalha com o conceito de regiões de saúde (de alta transmissão, em alerta, em contingência ou em observação), levando em conta a diversidade de realidades no País, inclusive dentro dos próprios estados. As medidas para o retorno das atividades serão tomadas de acordo com a realidade da região,.

Flash Yala Sena (Com informações da Agência Câmara)
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Hospital Universitário enfrenta escassez de leitos para pacientes com covid-19

Foto: Arquivo/CidadeVerde.com

O Hospital Universitário (HU) enfrenta escassez de leitos para pacientes com covid-19. Desde o domingo,  o hospital tem apresentado mais pacientes do que leitos disponíveis. Em alguns dias a ocupação é de 100% e em outros a demanda de pacientes supera o número de leitos. 

Em Teresina, a escassez de leitos é uma realidade dos hospitais que atendem pacientes com a covid-19. De acordo com dados da pesquisa sorológica, mais de 78% dos leitos da capital estariam ocupados. O ideal considerado é que se tenha pelo menos 30% de leitos vagos. 

O hospital afirma que há uma abertura gradual de leitos de acordo com a demanda. Hoje deve ser anunciada a ampliação da ala covid tanto dos leitos clínicos quanto dos leitos de UTI.  O hospital começou a semana com 37 leitos totais, exclusivos para covid-19. Ontem tinha 41 leitos. Com as adequações deve chegar a 65 leitos para pacientes suspeitos ou confirmados da covid-19. Serão 30 leitos de UTI e 35 leitos de enfermaria. Sendo 18 para triagem de pacientes em confirmação e  17 para os casos confirmados. 

Lídia Brito
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Príncipe William diz que está 'preocupado com a cintura' após quarentena

Foto: Reprodução Twitter Kensington Palace

O príncipe William, 37, revelou que passou boa parte do período de isolamento social no Reino Unido cozinhando.

"Estou preocupado com a cintura da nação, e com todo o chocolate e bolos", disse William em uma aparição pública, segundo informou a revista People nesta quarta-feira (17). "Eu cozinhei bastante em casa. O chocolate cai muito bem".

William já havia revelado sua paixão por chocolate durante a Páscoa. "Haverá muito chocolate sendo consumido aqui, não se preocupe", disse ele na ocasião.

Sua primeira aparição pública foi uma visita à estação de ambulâncias de Kings Lynn, que fornece assistência emergencial às pessoas 24 horas por dia.

 

Fonte: Folhapress

Piauí chega aos 12 mil casos do novo coronavírus e registra 23 mortes em 24 horas

Foto: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

O Piauí registrou mais 540 casos da covid-19 e 23 mortes nas últimas 24 horas. No total, o estado soma 12.099 casos e 421 óbitos pelo novo coronavírus. Os dados foram divulgados na noite desta quarta-feira (17) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi). As vítimas são 14 homens e nove mulheres. 

Segundo a Sesapi, os óbitos do sexo masculino são de Beneditinos (67 anos), Floriano (45 anos), Pedro II (75 anos) e Teresina, que registrou 11 mortes de homens. As idades são: 27, 47, 50, 63, 64, 65, 73, 75, 83, 88 e 89 anos.

Já as mulheres são de Água Branca (81 anos), Luzilândia ( 62 anos), Pedro II (75 anos) e Teresina, que registrou a morte de sete pessoas com idades de  35, 47, 66, 75, 83 e 84 anos.

Teresina, que tinha 4.877 casos, ultrapassou os 5 mil e chegou a 5.054. Em seguida aparece Parnaíba (1547), Campo Maior (381), Barras (358) e Picos com (326).

Ainda de acordo com a Sesapi, dos 540 casos confirmados no boletim de hoje, 242 são homens e 298 são mulheres. Entre eles, um bebê de apenas 3 meses e um idoso de 99 anos.

A cidade de Lagoa Alegre entrou na lista de municípios atingidos pelo novo cornavírus. Agora, são 187 cidades que  possuem casos confirmados da covid-19, o que representa 83,48 % dos municípios piauienses. 

Leitos

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 715 ocupados, sendo 452 leitos clínicos, 252 UTIs e 11 de estabilização . As altas acumuladas são 751 e as altas do dia, 17.

 

Hérlon Moraes e Fábio Lima
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Brasil registra 1.269 novas mortes por covid-19 em 24h; total é de 46.510

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com


O Brasil registrou mais 1.269 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 46.510, segundo números divulgados nesta quarta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. 

De acordo com a pasta, em um dia, 32.188 novos casos da doença foram confirmados no País. Com isso, já somam 955.377 o número total de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. Desse total, 463.474 (48,5%) são considerados recuperados.

São Paulo é o Estado com maior número de casos confirmados da doença, 191.517, e 11.521 mortes. O Rio de Janeiro tem 86.963 confirmações e 8.138 óbitos. Em terceiro lugar, o Ceará, com 84 967 casos registrados e 5.282 mortes.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Presos serão testados para Covid-19 antes de entrar no sistema prisional

Foto: izabela pimentelidadeverde.com

"Todos os presos serão testados para Covid-19. Independente de sintoma ou não, eles passarão pelo teste", informou o secretário estadual de Justiça, Carlos Edilson Sousa. Com essa determinação, caso o exame dê positivo para o novo coronavírus, o preso será mantido em isolamento seguindo as orientações dos órgãos de saúde. 

Testando o preso desde a sua entrada é possível, também, evitar a transmissão do novo coronavírus dentro do sistema prisional. 

Antes de seguirem para o sistema prisional, as pessoas presas deverão passar por uma verificação obrigatória da sitomatologia gripal no momento do exame de corpo de deito durante  a pandemia da Covid-19. A portaria  nº 034/DGG da Polícia Civil do Piauí que estabelece novos requisitos foi publicada na terça-feira (16). 

A portaria considera a "necessidade de resguardar a saúde das pessoas presas e dos profissionais da segurança pública". Casos da Covid-19 já foram confirmados entre os presos da penitenciárias mista de Parnaíba

A verificação dos sintomas gripais deve constar como obrigatória "na Requisição de Exame de Corpo de Delito de pessoa presa elaborada pelos delegados de Polícia Civil". 
Na análise, os peritos deverão constatar se a pessoa presa apresenta sintomas como tosse, dor de garganta, dispnéia, febre, mialgia ou outro sintoma gripal e/ou de doença pulmonar. 

"À medida foi motivada em razão de alguns internos do sistema prisional e policiais penais terem sido diagnosticados com covid. A análise clínica do médico legista possibilitará ao Sistema prisional separar os internos que chegarem com sintomas, evitando assim eventual contágio.Possibilitará ainda ao Sistema prisional testar logo os internos que chegarem com sintomas", comenta o delegado geral Luccy Keiko Leal. 

A publicação da medida ocorre após uma reunião entre os membros da Procuradoria Geral de Justiça, Secretaria de Segurança, Ministério Público do Piauí, Secretaria Estadual de Justiça, Delegacia Geral da Polícia Civil e Secretaria Estadual de Saúde no dia 15 de junho de 2020. 

"Nessa reunião, ficou acordado que o preso ao ser encaminhado da Central de Flagrante para o sistema prisional passe pelo IML (Instituto de Medicina Legal) para fazer o corpo de delito e, dentro desse exame, um dos questionamentos que deve ser feito pelo médico é em relação ao sintoma gripal. O preso é da competência da Sejus quando ele chega ao sistema prisional. Independente de ter sintoma ou não, ele passará pelo teste ", disse o secretário de Justiça, Carlos Edilson.

 


Carlienne Carpaso
[email protected] 

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