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O secretário de Governo, Osmar Júnior (PCdoB), responsável pela articulação política do governo, trabalha para impedir que o retorno dos seis deputados titulares provoque uma grave crise na base aliada. No final de semana, o governador Wellington Dias deve se reunir com os deputados para buscar um consenso.
Com o retorno dos titulares, os suplentes perderam as cadeiras na Assembleia Legislativa e pedem uma solução mais rápida para o impasse. Os titulares afirmam que só deixaram a Assembleia no final do ano, quando a Casa votar a proposta de Orçamento de 2020.
Segundo informações, o motivo da insatisfação dos deputados diz respeito a divisão da verba indenizatória entre suplentes e titulares. Os suplentes não estariam cumprindo acordo realizado e os titulares insatisfeitos decidiram retornar. Não existe uma legislação que defina a regras para a divisão quando o titular deixa o cargo.
A verba indenizatória é usada para ressarcir despesas. Entre os usos dados para esse recursos estão gastos com material de expediente, locação de imóveis, locação de veículos, contratação de consultoria, entre outros. O assunto passa por uma acordo entre titulares e suplentes.
O líder do Governo na Assembleia, deputado Francisco Limma (PT), não confirma a disputa pela verba de gabinete, mas afirma que o diálogo irá resolver o impasse. “O diálogo é importante para se chegar a um consenso. Os deputados são os donos do mandato e podem voltar. É mesmo já fiz isso quando fui secretário. A partir do momento que as exonerações se confirmaram, articulação política do governo trabalha para encontrar uma solução”, afirmou.