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Boas práticas para manter a segurança do seu celular e dos apps de mensagens


Segundo a empresa de cibersegurança Checkpoint, há dias em que são feitos em média 26 milhões de tentativas de invasões hackers por dia em todo o mundo. O fato é que não existem sistemas 100% seguros contra invasões e todas as pessoas que possuem dispositivos conectados à internet estão suscetíveis a algum tipo de ataque. 

Mas nem sempre os dados vazam por meio de ataques diretos. Há também vazamentos que acontecem quando se deixa um aparelho para consertar em uma loja de celulares. Ao entregar suas senhas, tudo é possível, pois funcionários podem acessar o conteúdo dos aparelhos. O ideal é ficar ali, de olho e na pressão para entregar logo. 

Outros problema comum vem dos aplicativos baixados sem fonte confiável (a maioria fora de lojas, demos, etc) que podem capturar dados do usuário e comprometer a segurança do dispositivo. O Google vem tentando ajustar esta falha mas não chega nem perto da rigidez que a Apple tem neste sentido de verificar a boa procedência e programação do aplicativo. 

Há caso em apps, para serem instalados, pedem coisas que não seria necessárias, como acesso a câmera e microfone, o que pode ajudar na espionagem do criminoso. É preciso ter atenção dos pre-requisitos para instalar um app em um dispositivo, principalmente se for Android. 


BOAS PRÁTICAS

Contudo, de uma forma geral, é possível adotar boas práticas e algumas estratégias para se proteger dos ataques, clonagens e invasões. 

– Use autenticação de dois fatores: Sites e aplicativos podem ser configurados para exigir que o usuário prove mais de uma vez que é ele quem está querendo acessar o programa. Nesse caso, é pedido uma senha e um código, a ser enviado via SMS, telefone ou aparelho de token. A medida é considerada indispensável para e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas;

– Não use senhas fáceis: Esqueça as senhas que remetem a datas como aniversários ou nomes de pessoas próximas. Para estar seguro use opções com muitos dígitos, combinadas com caracteres especiais e números. Outra opção é usar um programa que gerencia senhas;

– Não se conecte a redes de Wi-Fi públicas sem autenticação: É preciso evitar cair na tentação de usar a conexão de internet gratuita de lugares públicos mesmo quando o pacote de dados do celular esgotou. Isso porque é mais fácil para hackers invadirem dispositivos quando estão conectados à mesma rede sem proteção;

– Mantenha aplicativos e sistemas sempre atualizados: quando grandes empresas identificam falhas de segurança, costumam enviar uma atualização de seus programas para evitar que os usuários sejam afetados. Para não cair em uma dessas falhas, usuários podem optar para escolher que a atualização aconteça de forma automática;

– Use um programa de antivírus: ter um programa de antivírus instalado é fundamental para identificar possíveis ameaças;

– Não clique em links duvidosos nem baixe programas suspeitos: segundo especialistas, o Brasil figura na lista dos países mais atacados porque os usuários não costumam desconfiar de promoções imperdíveis ou de imagens curiosas enviados por e-mail, SMS e aplicativos como WhatsApp;

– Tenha cautela com o que você publica na internet: Criminosos procuram sites de reclamações e vasculham perfis de redes sociais para entender melhor sobre a vida das vítimas. Depois, os criminosos se aproximam das vítimas com informações detalhadas, se passando por funcionários de empresas em que estes são clientes oferecendo soluções para problemas e novos serviços. É uma tática conhecida como engenharia social.

Dicas para Whatsapp

As mensagens do Whatsapp ficam salvas apenas no aparelho do usuário. Mas elas podem ser salvas em um serviço de armazenamento em nuvem, como Google Drive ou iCloud. Isso vai depender da sua configuração e da necessidade de um backup, principalmente na hora de troca de aparelho. 

No WhatsApp é imprescindível a autenticação em duas etapas. Com ela, toda vez que alguém tentar entrar na sua conta do WhatsApp, terá de colocar uma senha de 6 números. O WhatsApp vai pedir essa senha depois de algumas semanas, para que você não esqueça dos números. Esse procedimento evita a clonagem da sua conta. 


Dicas para Telegram

Ao contrário do WhatsApp, o Telegram funciona em nuvem, ou seja, as mensagens ficam armazenadas nos servidores da empresa. O aplicativo tem mais opções de segurança, mas é preciso ativá-las. Caso queira que suas conversas não fiquem salvas no servidor do Telegram, utilize o modo de "Chat Secreto". Assim como no WhatsApp, é recomendável configurar uma senha para a autenticação em dois fatores. A diferença é no Telegram a senha pode ter letras, números e caracteres especiais – enquanto o WhatsApp só aceita uma senha de 6 números.

Também é possível fazer definições de privacidade no Telegram na aba "Privacidade e Segurança". Por lá, você pode configurar quem tem autorização para ver algumas informações importantes, como o número de telefone, o último acesso e a foto de perfil. É possível até mesmo definir quem pode te adicionar em grupos.

Nessa aba, também existe a opção de configurar um período de tempo depois do qual as informações serão automaticamente deletadas caso o app fique inativo.

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