O secretário Estadual de Transportes, Avelino Neiva, explicou os motivos que levaram o governo a quebrar contato com a empresa responsável pelas obras do porto de Luis Correia. As informações foram dadas esta segunda-feira (30) no Jornal do Piauí. 

“Os motivos foram dois: a inexistência de um projeto confiável a ser executado e o fato de que o contrato com a empresa já está vencido desde o mês de novembro de 2010”, explicou o gestor da pasta de Transportes.

Rescisão do contrato foi unilateral, por parte do governo do Estado. A obra também é alvo de investigação do Ministério Público Federal pela suspeita de desvio de R$ 6 milhões dos recursos empregados no Porto de Luis Correia.

“O projeto é falho. Não tem suporte técnico para ser executado. Já temos um projeto de um porto completo que deve ser licitado em maio ou junho de 2012. Na minha concepção está tudo errado no que a empresa estava fazendo”, disse Avelino Neiva.

Sobre o caso, o gestor informou ainda que existe inquérito da Polícia Federal do Piauí para investigar supostas operações ilegais realizadas com os recursos a serem destinados para a obra.

“Queremos esse porto porque tem demanda. Temos mercadorias para embarcar e desembarcar. Estamos viabilizando o porto porque teremos a infraestrutura necessária com a Transnordestina e com a Transcerrado”, justifica o secretário.

Avelino Neiva informou que as obras de alargamento da ponte Juscelino Kubitschek devem começar imediatamente a partir do momento que a prefeitura da capital aloque os comerciantes que estão debaixo da ponte.

“O governo já deu duas propostas para alojar os vendedores, só que até o momento, nada foi decidido por parte da prefeitura. Será imediato. Assim que eles saírem, as obras vão começar. Não podemos começar uma obra com esse pessoal trabalhando lá”, avaliou.