A CBF teve mais uma derrota em Brasília, na tentativa de conseguir vantagem na queda de braço pelas vagas na Série C. O Superior Tribunal de Justiça negou nesta sexta-feira o pedido de derrubada de liminar feito pela entidade contra a decisão a favor do Brasil de Pelotas, conseguida no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). Sendo assim, a CBF ainda está obrigada a incluir o time gaúcho na competição deste ano.
A negativa do STJ, dada pelo próprio presidente do Tribunal, o ministro Ari Pargendler, foi motivada pelo entendimento de que a CBF não tem legitimidade para requerer a suspensão de liminar. O mecanismo, segundo o ministro, que deveria ter sido usado é a medida cautelar. Mas a CBF já havia apostado na medida cautelar e teve o pedido negado em 23 de maio, pela ministra Isabel Gallotti.
Estão se esgotando cada vez mais as cartas na manga da CBF. Com mais essa decisão desfavorável, a proposta feita pelos clube da Série C, de começar a competição e desrespeitar as liminares conseguidas nos Tribunais de Justiça estaduais, ganha ainda mais força. A alternativa já está sendo estudada pelo presidente José Maria Marin, que retornará dos Estados Unidos no começo da próxima semana e deve marcar uma reunião com os clubes para tratar do assunto.
O Brasil de Pelotas luta diretamente com o Santo André por uma vaga na Terceira Divisão. O Ramalhão, inclusive, foi o autor do pedido ao STJD para que as Séries C e D não começassem enquanto as brigas judiciais não fossem resolvidas.
AÇÃO DO ACRE
Ainda nesta sexta-feira uma ação impetrada pelo estado do Acre - terra natal do Rio Branco - pede ao STJ que se posicione sobre o conflito de competência para julgar a disputa por vagas na Série C. Na disputa que diz respeito ao time acriano, Treze e Araguaína também estão envolvidos e conseguiram nos respectivos estados liminares que os garante na competição.
Fonte: Lancenet
