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Marin minimiza reclamação de santistas e nega 'privilégios'

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Após perder o primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores para o Corinthians, o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, falou em um movimento orquestrado para favorecer o adversário dentro da CBF, que tem Andrés Sanchez como diretor de seleções. José Maria Marin, presidente da entidade, minimizou a reclamação e garantiu que não há qualquer tipo de privilégio.


“É um fato já superado. Naturalmente, ele falou na emoção, após uma partida em que o seu clube perdeu jogando no próprio campo e diante de um adversário com um jogador a menos. Para mim, já pertence ao passado e não atinge a CBF de forma alguma. Ele sabe muito bem que isso não existe, não existiu e nunca existirá. Pelo contrário. Quando um jogador é convocado, ele valoriza não a si próprio, mas sim ao próprio clube”, afirmou.

O sucessor de Ricardo Teixeira falou sobre o assunto no lançamento do livro de Andrés Sanchez, a quem chamou de “amigo”. Ao argumentar, José Maria Marin citou sua intervençã no caso do jovem Oscar, que chegou a ficar impedido de atuar por alguns jogos devido a uma disputa judicial entre Internacional e São Paulo.

“Estava uma briga nos tribunas e eu entrei. Falei com o presidente do Internacional, com o presidente do São Paulo e disse a eles que nosso único interesse era que o jogador voltasse a jogar. O Oscar foi para a Seleção e mostrou que tem qualidades técnicas de defender o Brasil. Quem saiu ganhando foram o Brasil e o Internacional, porque colocando a camisa da Seleção ele está em uma vitrine”, afirmou.

Questionado se a ligação de Andrés Sanchez com o Corinthians dá margem a insinuações como a feita por Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, o presidente da CBF tratou de defender seu subordinado e citou a própria trajetória como exemplo. Segundo Marin, o fato de ter jogado pelo São Paulo não significa que o clube tenha regalias.

“O Andrés tem uma missão muito grande. Ele é diretor de seleções e tem mantido um comportamenteo exemplar e digno. Cumpriu o papel dele no Corinthians e agora está fazendo o mesmo dentro da CBF. Quanto a isso, não tenho a menor dúvida. Eu fui atleta do São Paulo, mas o São Paulo terá os mesmos deveres e direitos de todos. Não há privilégio para ninguém”, afirmou.

Em seguida, de maneira diplomática, Marin afagou o presidente do Santos. “O Luís Álvaro é meu amigo, um dirigente brilhante e naturalmente devemos relevar isso levando em consideração que foi dito após uma partida. Isso já pertence ao passado e vamos tocar a bola para frente”, reiterou o mandatário da CBF.

Já o atual presidente do Corinthians, Mário Gobbi, também presente ao lançamento do livro de Andrés Sanchez, evitou maiores comentários sobre as reclamações de seu par santista na Copa Libertadores. “O Luís Álvaro tem o direito de externar o pensamento dele e o fez. A mim, cabe ouvir e nada mais”, disse o dirigente.


Fonte: Gazeta
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