A Otite Média Aguda é uma doença originada de vírus e bactéria que ocorre com maior frequência em crianças entre 6 e 36 meses de idade. Segundo o otorrinolaringologista Flávio Santos, é fundamental não deixar os ouvidos úmidos. Usar protetor auricular e fazer higienização nasal são ações que amenizam os efeitos do calor. “Se os ouvidos continuarem molhados após um banho de mar ou piscina a pessoa poderá ter inflamação, como a Otite Externa, que é um problema mais comum. Lavar os ouvidos com água doce é a melhor opção”, destaca.
Também é importante saber como secar os ouvidos ao sair do mar ou piscina. “Recomendamos que a pessoa balance a cabeça para que o excesso de água saia. E depois é só enxugar com uma toalha limpa”, afirma.
As crianças e bebês com Otite sentirão dor nos ouvidos, intensa agitação, irritabilidade, falta de apetite, febre e muita dificuldade para ouvir os sons. “Caso a Otite não seja tratada o paciente tem a possibilidade de perder a audição. É recomendável não usar remédios caseiros, pois só um especialista é capaz de dar um diagnóstico. O médico analisa o interior do ouvido, além de realizar exames nas vias respiratórias e garanta”, afirma o otorrino.
A preocupação não fica apenas na água do mar e piscina. A exposição a sons altos também são nocivos e trazem graves riscos. Volumes de, aproximadamente, 80 decibéis podem causar lesões na membrana do tímpano. “Alertamos para o uso excessivo de fone de ouvido. Vale a pena destacar que os ouvidos também sofrem com os sons altos em festas e trios elétricos”, enfatiza.