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Caso Fernanda: PF avisa família que quer conclusão em agosto

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A morte da estudante Fernanda Lages completa 11 meses nesta quarta-feira (25) ainda sem solução. Mas a família da jovem espera que o caso seja solucionado antes de completar um ano. A expectativa, confirmada pelo advogado Lucas Villa em entrevista no Jornal Cidade Verde desta terça-feira, é reforçada por conversas com a Polícia Federal, que quer encerrar logo as investigações. O desfecho estaria próximo, mesmo com o recente pedido de prorrogação do inquérito, e aconteceria no mês de agosto. 

Yala Sena/Cidadeverde.com

"Na última conversa que eu tive com o delegado Nivaldo Farias, que é o superintendente da Polícia Federal, ele me disse que a família ficasse tranquila, que a investigação está ocorrendo dentro do esperado, e que a intenção deles é de, se possivel, concluir essas investigações antes de se fazer um ano", disse Lucas Villa, quase descartando a chance de nova prorrogação do inquérito. "Acredito que não seja mais necessário, a não ser que esses exames tragam resultados que não sejam esperados". 

Lucas Villa explicou que o pedido de prorrogação era esperado em face do não recebimento de pelo menos quatro exames importantes, alguns deles já feitos pela Polícia Civil, mas agora refeitos pela PF. Ele não estranhou o pedido de 90 dias de prazo da Polícia Federal, o que considerou praxe da instituição, e apontou os 30 dias concedidos pelo Ministério Público como "mais do que razoável". 


Fernanda Lages foi achada morta na manhã de 25 de agosto de 2011, após seu corpo cair das obras do novo prédio da Procuradoria da República no Piauí. Desde então, Lucas Villa diz que o desafio da família da estudante é continuar calma. "Hoje o grande desafio da família é se manter tranquila e serena em face dessa demora toda. Procuro não interferir no trabalho da Polícia Federal. Sei que eles precisam de tempo e o que resta a família é aguardar o resultado".

O advogado da família também comentou sobre como a morte da jovem caiu no imaginário popular, fazendo com que cada cidadão tenha uma versão sobre o caso e convicção daquilo como verdade. "O caso não é simples como pode parecer ao senso comum. A dinâmica dos fatos é muito complexa, tem muita coisa a ser explicada", concluiu.


Fábio Lima
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