A coordenadora geral do SAMU de Teresina, Suelma Regina Cardoso, explicou hoje (18) que a jovem Mariana Silva Mendes, 18 anos, teve a morte atestada por profissionais do órgão novamente após o chamado da família com a suspeita de que ela teria apresentado alguns sinais vitais durante o velório. 

O fato ocorreu ontem (17). O velório estava ocorrendo na casa da garota, no bairro Planalto Uruguai, quando vizinhos e familiares disseram ter percebido que ela se mexeu. 

Segundo a coordenadora, o SAMU foi acionado primeiro às 03h da madrugada de segunda, e já encontrou Mariana em óbito. A morte teria sido atestada por um médico. 

Por volta das 20h de ontem, o SAMU foi chamado novamente e compareceu ao velório. Um médico fez novo exame e atestou a morte pela segunda vez. A família teria se recusado a enterrar o corpo. 

"O HUT também emitiu um laudo pelo serviço de verificação de óbito. Na primeira ocorrência, às 03h18, a ambulância demorou 7 minutos para chegar e a paciente já estava em óbito. Passou mais de 12h de velório e ontem por volta de 20h o corpo já tinha rigor mortis, já estava com características de óbito há um bom tempo. Mas, para dar satisfação à família, o médico faz todos os exames e atestou novamente", explicou Suelma Cardoso em entrevista ao Jornal do Piauí.

A coordenadora atribui a desconfiança da família a ansiedade e ao fato de Mariana ser muito jovem e ter tido uma morte em decorrência de depressão e desnutrição grave. 

O corpo de Mariana foi sepultado na manhã de hoje (18), às 08h.