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Hillary Clinton vai para o hospital com coágulo no cérebro

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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Rodham Clinton, foi levada ao hospital neste domingo (30) em Nova York após a descoberta de um coágulo em consequência da concussão sofrida alguns dias antes, informou a agência de notícias Associated Press.

O porta-voz Philippe Reines informou que seus médicos descobriram o coágulo durante exames feitos neste domingo. Segundo ele, a secretária de estado está sendo tratada com anticoagulantes e será monitorada por 48 horas.


O Departamento de Estado anunciou há três semanas que Clinton tinha contraído um vírus estomacal que a levou então a cancelar uma viagem a Marrocos, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

Uma semana mais tarde, 15 de dezembro, seu conselheiro, Philippe Reines, disse que a secretária de Estado, de 65 anos de idade, sofreu uma concussão cerebral depois de ter desmaiado, por causa de uma 'forte desidratação'.

Seus médicos a aconselharam a não retomar, antes de 'meados de janeiro', as longas viagens diplomáticas de avião que costuma fazer por diferentes cantos do planeta.

Isso fez com que Hillary tivesse que cancelar uma viagem ao norte da África e ao Oriente Médio, planejadas para a semana seguinte. Ela também deixou de falar no congresso sobre o ataque sofrido em 11 de setembro deste ano no consulado dos Estados Unidos em Bengazi, na Líbia -- quando quatro pessoas morreram, entre elas o embaixador norte-americano Chris Stevens.

Um relatório sobre o ataque encontrou graves falhas de liderança e gestão em dois escritórios do Departamento de Estado, o que teria facilitado a ação dos terroristas.

O cancelamento da fala de Hillary no congresso gerou especulações sobre a verdadeira gravidade da sua doença -- alguns comentaristas e observadores insinuaram que o caso havia sido explorado para evitar a presença da secretária de Estado no congresso quando o ataque ao consulado na Líbia fosse debatido.

Apesar da reeleição do presidente Barack Obama em novembro, Hillary deixou claro que não continuará à frente do Departamento de Estado neste segundo mandato.


Fonte: G1
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