Pode até haver pedras, mas o que mais causa transtorno no meio do caminho dos condutores que trafegam pela rua São Raimundo no bairro Piçarra, zona sul da capital, são os buracos. Na altura do Clube dos Subtenentes e Sargentos, por exemplo, há vários deles, cheios de água, que obrigam os motoristas a fazer manobras, muitas vezes perigosas, para encontrar um desvio. 

A rua São Raimundo acabou se tornando um dos acessos mais movimentados do bairro por conta da obra do viaduto que interditou desde agosto do ano passado o cruzamento entre as avenidas Barão de Castelo Branco e a Higino Cunha. O desgaste naquela via é perceptível mesmo. 

Um morador da região, que não quis se identificar, afirma que a sequencia de buracos surgiu por conta de um cano que está vazando no meio da rua. “Já consertaram e taparam o vazamento, mas como aqui passam muitos ônibus e carros agora, o problema veio de novo. É muito perigoso e a qualquer momento pode ter um acidente”, relata o senhor. 

Um pouco mais abaixo, próximo ao conjunto João Emilio Falcão, ainda na avenida São Raimundo há um buraco onde ocorreu o mesmo problema no meio da pista e foi arrumado pela Agespisa. Entretanto, a obra não foi recoberta com asfalto.