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"Não sou comunista e errei ao me filiar ao PC do B", diz Robert Rios

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O secretário estadual de Segurança Robert Rios foi entrevistado no Jornal do Piauí desta quarta-feira (10) e falou que o movimento Polícia Legal, promovido pelos policiais civis, é algo positivo. Ele também falou sobre a sua saída do PC do B, que não irá recorrer da decisão do partido e a vontade de ser candidato a governador. 

Evelin Santos/CidadeVerde.com

Rios admitiu que cometeu um erro ao se filiar ao PC do B há dez anos atrás. “E todo erro tem consequência. Me filiei por amizade a Osmar Júnior (atual presidente do diretório estadual do partido) e (a saída) não está arranhando em nada a nossa amizade”, garante. 

O secretário explica que o mal estar no partido se deu por conta de uma declaração na qual ele afirmava que não era comunista. Embora a afirmativa tenha se dado há vários anos, apenas agora a frase repercutiu negativamente e culminou com a direção da legendo decidindo pela sua saída. 

“Eu estava no Rio de Janeiro quando um jornalista me falou sobre esta saída. Eu senti, baqueei. É como uma separação que faz sofrer muito”, comparou Rios, que diz ainda não ter tido tempo para se recuperar e pensar em novo partido. “Não estou saindo, estou sendo saído. Não tenho vontade nenhuma (de deixar o PC do B). Admiro o partido que tem uma bonita história. Tenho orgulho. Não sei onde recorrer, mas não vou fazer greve de fome, nem me enforcar”, pontuou. 


Entretanto, uma coisa é certa para Robert Rios: o seu desejo de disputar o Palácio de Karnak. “Quero disputar o governo do estado, entrar nessa discussão”, afirmou. 

Polícia Legal
Sobre o movimento realizado pelos policiais civis, que resolveram se limitar ao que está previsto em lei e não registrar BOs ou custodiar presos, Robert Rios se diz a favor. “É uma coisa boa. É preciso avançar muito e paulatinamente. Os policiais merecem aumento. Trabalham muito e ganham pouco”, disse. 

Entretanto, Rios rebate acusações dos agentes e diz que não há problema no licenciamento das viaturas e que já foi liberada verba para compra de armas, munições e coletes. 

Sobre os presos em delegacias, o secretário afirmou que o problema agora é do judiciário e que os distritos reformados não irão possuir mais grades para manter suspeitos de crime. Ele acrescentou que o governador Wilson Martins nomeou mais nove delegados que serão distribuídos em distritos do interior do estado, sendo seis para a região sul e três para a norte.


Carlos Lustosa Filho
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