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Mãe leva provas de que menino foi eletrocutado ao 7º Distrito Policial

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A mãe e a irmã do menino Hernesto Emanoel da Silva Moraes, de 8 anos, morto após ser eletrocutado no último dia 29, foram ao 7º DP nesta segunda-feira (6) e levaram ao delegado Jorge Ferreira as provas de que o garoto fora queimado após ser atingido por um fio da rede elétrica. A bicicleta, o short e dois dedos da criança foram entregues à polícia para serem incluídos no inquérito. 


Váldima Pereira da Silva diz que está satisfeita com o andamento das investigações, mas ainda clama por justiça. “Ninguém consegue imaginar a dor de uma mãe que presencia o filho sendo queimado e pedindo ajuda. A bola de fogo começou longe e a parte que estava emendada não aguentou e se rompeu. Meu filho morreu queimado, pedindo minha ajuda e eu não pude fazer nada”, resigna-se. 


O delegado Jorge Ferreira, titular do distrito, explicou que será realizado o exame de DNA com o tecido orgânico entregue hoje e a mãe do garoto. No decorrer do inquérito ele pretende intimar os representantes da Eletrobras para prestar depoimento. A acusação de homicídio doloso ou culposo ficará a cargo do Ministério Público. 

Os dedos de Hernesto perdidos ao ser eletrocutado

O menino Hernesto foi eletrocutado ao ser atingido por um fio de alta tensão que caiu sobre a bicicleta onde estava, no bairro Matadouro, na noite do dia 29. A descarga fez com que o corpo do garoto pegasse foto. Ele chegou a ser socorrido, mas não conseguiu vaga em UTI de um hospital particular durante a noite, apenas na manhã do dia seguinte. Horas depois ele faleceu. 


Advogado da família, Rafael Sérvio



Flash de Jordana Cury
Redação Carlos Lustosa Filho
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