Durante audiência sobre a implantação da Guarda Municipal em Teresina, a vereadora Graça Amorim (PTB) esclareceu que o decreto Lei que trata sobre o estabelecimento desta instituição na capital já existe desde a época do prefeito Sílvio Mendes (PSDB).   De acordo com ela, o indicativo da lei é de autoria do então vereador Jacinto Teles (PT). Ela fez coro à vereadora Rosário Bezerra e Edvaldo Marques, proponentes da audiência, ao ressaltar a importância da execução desta lei.

Graça lembra que a homologação da lei para a efetivação da Guarda Municipal aconteceu em dezembro de 2008, mas que sua implantação esbarra na falta de efetivo. “Para que seja executada, é preciso que seja feito um concurso para a contratação dos agentes. É este o maior impasse para que a lei seja executada, já que será um órgão do organograma da Prefeitura”.

Ela acredita que o projeto vai sair do papel porque foi promessa de campanha do Prefeito Firmino Filho. “Ele elaborou o projeto de governo, registrou no Tribunal Regional Eleitoral, foi eleito defendendo esta proposta e agora deve cumprir com a sua palavra”, enfatizou.

A Lei que trata da Guarda Municipal sofreu uma emenda de autoria da vereadora Graça Amorim, que aumentou a previsão de vagas para as mulheres. “O projeto não previa os 20% das vagas para as mulheres, mas foi retificado. Outro ponto polêmico foi quanto à sua função. Alguns confundiam achando que poderia ter papel ostensivo, mas esta não é sua finalidade”.

O comandante do policiamento da região Central de Teresina, major Jorge Reis, também defende a urgência de se implantar o projeto. “Atualmente a vigilância da área em torno das praças é feita pela polícia militar. Nós fazemos rondas ostensivas para tentar diminuir o número de pequenos furtos e atos de vandalismo que são frequentes na região do Centro, mas poderíamos estar agindo em outras áreas se a existisse Guarda Municipal”, disse o Major.

Da Redação