Por uma preparação ideal para a Copa do Mundo de 2014, o técnico Luiz Felipe Scolari solicitou junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o cancelamento das duas partidas entre Brasil e Argentina previstas para segundo semestre pelo Superclássico das Américas. Em sua avaliação, o confronto relançado em 2011 seria de pouco valia na definição do grupo do Mundial.

Reedição da Copa Roca, o minitorneio consiste em um jogo na Argentina e outro no Brasil disputados apenas por quem atua nos dois países. Desta forma, os dois países não poderiam escalar seus melhores jogadores e fariam um confronto ainda mais enfraquecido do que nos dois últimos anos, quando Neymar participar.

Da Seleção convocada para a Copa das Confederações, 11 jogadores atuaram no Brasil no primeiro semestre. Porém, durante a fase reunida, Neymar e Fernando já acertaram a saída para a Europa. Paulinho também tem a saída do País quase certa e Bernard está na mira de clubes europeus.

Com mais jogadores do time principal atuando no próprio País, o Brasil entrou mais fortalecido do que a Argentina nas duas últimas edições e venceu ambas, ainda sob comando de Mano Menezes. A Seleção local ainda se reuniu em 2013 para dois jogos com Felipão, diante de Bolívia e Chile.

A volta do Superclássico das América foi definida em 2011 em um acordo entre o presidente da CBF na época, Ricardo Teixeira, e o mandatário do futebol argentino, Julio Grondona, com validade até 2018. A Klefer, empresa de marketing esportivo de Kleber Leite, é a encarregada da organização do evento, que causou polêmica em 2012. A falta de luz no estádio da cidade argentina Resistencia fez o jogo ser adiado para dezembro, em Buenos Aires.

O Superclássico das Américas está marcado para os dias 19 de setembro, na Argentina, e 3 de outubro, no Brasil, em cidades ainda não anunciadas. O Brasil tem calendário cheio no segundo semestre, com partidas contra a Suíça e Portugal já confirmadas. Outras cinco datas Fifa devem utilizadas para amistosos com a Seleção principal.