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Jovens que fugiram do CEM estavam no pavilhão de homicidas

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O Cidadeverde.com teve acesso à parte interna do Centro Educacional Masculino e pôde constatar a situação do local, de onde oito internos conseguiram fugir na manhã desta sexta-feira (16). Três deles foram recapturados pouco tempo depois. Uma investigação vai apontar se houve facilitação para a saída dos jovens. 

Rayldo Pereira/CidadeVerde.com


Ainda restam marcas do motim ocorrido em maio, no qual colchões foram queimados e parte da estrutura danificada. Porém, o a unidade recebeu reparos e está em condições de receber internos.


Antes da fuga, 50 internos ocupavam o Centro, que tem capacidade para 60. No local é possível constatar que há certas dificuldades impostas aos adolescentes para chegarem aos muros. No caso da fuga de hoje, jovens detidos no pavilhão B, acusados de homicídio, tiveram de ultrapassar dois portões com cadeado para conseguirem fugir do local.




Durante a visita, foram vistos três policiais de plantão. O ideal seriam 12. Não há policiais de plantão nas guaritas localizadas nos muros, o que pode ter facilitado a fuga desta sexta-feira. 


Os próprios detentos, que não podem ser identificados, afirmaram para o Cidadeverde.com que não sofrem violência por parte de policiais e que não há visitas da defensoria pública na unidade há pelo menos três anos. A reportagem foi acompanhada durante toda a visita pelo coordenador Otoniel Bisneto, que quis esclarecer denúncias de supostos maus tratos e condições precárias na unidade.


Rayldo Pereira (flash)
Fábio Lima (Da Redação)
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