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Polícia reavê R$ 56 mil com prisão de quadrilha que explodia bancos

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As polícias militares e civis estão apresentando o resultado das operações que culminaram com a prisão de 15 pessoas acusadas de explodir agências bancárias pelo Piauí. Foram encontrados cerca de R$ 56 mil em dinheiro e 29 bananas de dinamite. 

Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com


Segundo o delegado Carlos César Camelo, do Grupo de Repressão ao Combate ao Crime Organizado (Greco), nas últimas duas semanas foram desbaratadas três quadrilhas especializadas em assaltos, com apoio primordial da Polícia Militar que foi responsável pela maior parte das prisões. 


Uma das quadrilhas atuava principalmente em cidades do Norte e a outra em cidades do Sul do Estado. 

Foram presos acusados do assalto de Caridade em Simões: 

- Wellington José Fialho, 25 anos, natural de Fronteiras Piauí, era acusado de ser o responsável para reunir a quadrilha;  
- Paulo Ricardo Soares dos Santos, 29 anos, natural de Juazeiro da Bahia, é especialista em explosivos; 
- Francisco da Silva Sá, vulgo Cabecinha, 35 anos, natural Isaías Coelho, e acusado de várias funções na quadrilha;
- Cícero Ribeiro Lima, 28 anos, natural de Juazeiro do Norte-CE;
- João Alfredo de Sousa, 46 anos, natural de Paulistana-PI; 
- Willian da Silva, de 24 anos, natural de São Paulo e morava em Fronteiras. 


Pelo assalto ao banco de Aroazes foram presos:

- Sidney Rodrigues Lacerda, um dos cabeças do bando, comercializava os explosivos e participava dos assaltos. O delegado Carlos César ainda investiga se o nome é verdadeiro ou falso;
- Daniela Marques Batista, mulher do Sidney 
- Raika Danuzzy Pereira, namorado de um dos acusados José Antônio e dava suporte para a quadrilha, ela foi presa em Pau D'Arco;
- Dirceu Pereira da Silva foi preso próximo a Beneditinos quando fugia a pé;
- José Antônio da Silva, vulgo Índio, namorado de Raika também foi preso próximo a Beneditinos quando fugia a pé;
- Valdemar Rodrigues da Silva, que era o responsável pela logística fazendo o levantamento dos locais e ajudava na fuga.   


De acordo com o delegado Carlos César, a quadrilha capotou um carro, uma Strada, quando estava fugindo. Valdemar foi preso e deu pistas do restante da quadrilha.  

Uma das acusadas no envolvimento do assalto, Raika Pereira foi presa pela Força Tática de Campo Maior, no início da semana, em Pau D’Arco. Ela entregou a localização do restante da quadrilha, entre eles, Sidney e Daniela que estavam em uma residência no loteamento Juruá, em Teresina.

No imóvel, foi encontrado um baú contendo explosivos, R$ 17.650 mil em dinheiro e munições de pistolas calibres ponto 40 e 380. 

“Eles já confessaram o assalto de Santa Rosa, de Francinópolis onde foi explodido o Bradesco e o Banco do Brasil ao mesmo tempo, Sigefredo Pacheco e Aroazes, mas pode ter sido mais, inclusive no Maranhão”, destacou o delegado Camelo.  

 Caridade do Piauí

O delegado Lucci Keiko informou que o bando que explodiu o Bradesco de Caridade tinham levado mais de R$ 30 mil no dia 26 de julho. “A Polícia Militar foi acionada e prendeu Francisco da Silva Sá, o vulgo Cabecinha e depois mais cinco integrantes do grupo”, destacou. Com eles foram encontrados: três revolveres, três pistolas, uma escopeta, 12 bananas de dinamite, cinco balaclavas e outros materiais do explosivo como espoletas e cordéis. 

“Antes de assaltar a agência de Caridade, eles tentaram em Caldeirão Grande, onde não conseguiram explodir o cofre e em Aiguaba-CE onde não tiveram êxito e voltaram a Caridade e colocaram mais explosivos e conseguiram”, explicou Lucci Keiko. 

Como foram presos

Paulo Ricardo e o Cabecinha foram presos em uma barreira da PM, na localidade Cajueiro próximo a Patos e tinha R$ 4 mil no tênis. 

Em outra abordagem foram presos os demais que estavam com R$ 28 mil em um Honda Civic. E em seguida prenderam o dono de uma propriedade, João de Alfredo, que estaria escondendo os armamentos. 

O capitão Stanislau Felipe, comandante da Companhia de Paulistana, as prisões são resultado de uma intensificação do reforço nas barreiras a pedido do comando da Polícia Militar. 

Carlos César Camelo afirmou que a quadrilha não tem um perfil de cidade definido, mas preferem atacar os correspondentes do Bradesco por conta da frágil segurança e da falta de câmeras, já que o Banco do Brasil tem uma gerência específica para auxiliar a polícia em casos de assaltos. “Esperamos que com a prisão dessas quadrilhas, esse tipo de crime diminua bastante no Estado”, finalizou. 

Todos os presos foram encaminhados para o sistema prisional de Teresina. 

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Flash de Carlos Lustosa 
Redação Caroline Oliveira
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