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Comandante: candidato com HIV dificilmente passa em teste da PM

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O comandante da Polícia Militar do Piauí concedeu uma entrevista nesta sexta-feira (22), ao Jornal do Piauí, no qual comentou a decisão do juiz que manteve a exigência de estatura mínima e de exames de Sífilis e HIV no concurso da PM. 

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

“Isso já está previsto no artigo 37 da Constituição Federal, dada a complexidade da missão. São leis que estabelecem esse critério. O concurso tem diversas fases: a prova, o teste físico, o psicológico, investigação social e curso de formação que tem atividades exaustivas, treinamentos, corrida, natação, exames físicos. Temos uma carência de pessoal e vamos adquirir um policial militar com déficit motor ou mental? (A seleção de pessoas íntegras fisicamente) é uma exigência da sociedade. O concurso, não proíbe, mas acho difícil ele completar as fases do concurso. Não sou contra; não é preconceito, mas a Constituição diz que a contratação deve ser feita em função da complexidade da atividade. A atividade policial não é fácil”, justificou. 


Operação União
O coronel ainda comentou sobre a prisão de dois policiais militares durante a Operação União deflagrada na quinta-feira (21). “É um caso lamentável. Quem quer ser PM não pode trilhar esse caminho porque macula a nossa imagem. Mas a Polícia é mais altaneira do que estas pessoas que vão responder pelos crimes na Justiça Militar que é rígida e célere”, pontuou.

Carlos Lustosa Filho
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