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Teto desaba em casa já condenada e bebê sai ferido; família quer ajuda

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A pequena Vitória, de apenas cinco meses de vida, ficou presa nos escombros durante o desabamento do teto de uma casa no bairro Planalto Ininga, zona Leste de Teresina (PI), juntamente com a mãe e a irmã Ana Paula, de nove anos. O acidente aconteceu na noite de terça-feira (17). Apesar de já condenado pela Defesa Civil, o imóvel ainda contava com moradores, que afirmam não terem para onde ir e pedem ajuda. 

Fotos: Jordana Cury/Cidadeverde.com

A família via um jogo da Copa do Mundo quando foi surpreendida pelo barulho. "Foi tudo de repente. As telhas caíram de uma vez. Eu desmaiei porque levei uma forte pancada na cabeça e acordei com o choro das minhas filhas pedindo socorro embaixo das telhas. Foi um desespero", conta a dona de casa Cássia Fernanda de Jesus Costa, mãe das duas crianças. 

Cássia acrescenta que foi retirada dos escombros pelos vizinhos, que são seus familiares. O bebê de cinco meses foi o mais ferido. Além de raladuras nas costas, a criança sente dores quando é tocada. A mãe teve raladuras nos punhos além da pancada na cabeça. Ana Paula teve ferimentos leves nos membros inferiores. Todas foram levadas para o hospital do Satélite e liberadas no mesmo dia. 


Ainda na noite de ontem, o Corpo de Bombeiros foi acionado e isolou o local. Até agora, as vítimas não puderam retirar seus pertences. Os moradores esperam a visita da perícia e Defesa Civil, que prometeram ir ao local nesta quarta-feira (18). 

Os moradores de sete casas do mesmo lote sofrem o mesmo risco. Segundo eles, a Defesa Civil esteve no local em janeiro deste ano, alertou sobre o problema na estrutura das casas - todas de taipa - e teria garantido que iria entregar o material para reforma. 

"Mas até agora, nada foi feito. Nossa casas estão em ruínas. Estamos entregues aos cachorros. Toda vez que chove, a gente tem que sair de casa, porque a estrutura já dá indícios de que vai desabar. Mas a gente não tem condições de ir para nenhum outro canto e nem de reformar nossa estrutura", conta a avó do bebê, a aposentada Raimunda Pereira, de 67 anos.


Na casa da aposentada é possível ver a rachadura das paredes. 

Sem condições financeiras, a família pede ajuda para comprar até mesmo os medicamentos prescritos para as crianças. 

Jordana Cury (flash)
Fábio Lima (da Redação)
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