A Secretraria Estadual de Saúde (Sesapi) vai adotar um novo aplicativo de gestão para os hospitais. Segundo o secretário Mirocles Veras, o sistema vai promover uma "revolução" no sistema de informatização que auxilia na gestão das undiades de saúde. Inicialmente, seis unidades de saúde devem participar do projeto que já foi adotado por outras instituições públicas do país.
Mirócles Veras disse que o aplicativo deve facilitar o atendimento ao cidadão e melhorar o gerenciamento dos serviços hospitalares. “Estamos realizando um investimento que vai melhorar em 30% o faturamento dos hospitais e agilizar o atendimento ao paciente”, explica o secretário.
Um dos mecanismos do aplicativo é o prontuário informatizado de cada paciente, com informações sobre ingresso, pedidos de exames, receitas de medicamentos e cirurgias. Os dados poderãos er usados por médicos, enfermeiros, setor administrativo e pelo faturamento, proporcionando maior precisão nos dados. O sistema funciona em tempo real.
As primeiras unidades que adotarão o aplicativo são Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP), Hospital Areolino de Abreu (HAA), Instituto de Doenças Tropicais Natal Portela (IDTNP), Hospital da Polícia Militar (HPM) e Hospital do Mocambinho, além da Sesapi que comandará todo o Sistema.
A implantação do sistema resulta em mudanças na rotina das instituições. Isso porque, antes de receber o aplicativo, o hospital precisa estar preparado do ponto de vista da organização interna. Essa implantação deve ocorrer em todos os hospitais da rede. O prazo dependerá da necessidade de adequações de cada unidade, treinamento de pessoal e instalação de equipamentos.
O investimento vai garantir uma melhor metodologia nos processos de atendimento, faturamento, prontuário eletrônico, áreas de apoio, clínica e assistencial, entre outras áreas da unidade hospitalar beneficiada.
Outros 23 estados brasileiros já receberam o mesmo sistema, que, atualmente, está em sua terceira geração. A expectativa é de que em menos de um ano, 10 unidades hospitalares tenham o sistema implantado por completo.
Da Redação
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