Adolescente F. J. S. O., de 17 anos, apreendido sob suspeita de matar o taxista Carlos Alberto de Sousa na última sexta-feira (29), já teria quatro passagens na  polícia por roubos e um homicídio, cometido há apenas dois meses. Segundo o delegado de Homicídios, Francisco Costa, o Barêtta, o assassinato teria acontecido na região da Santa Maria da Codipi. 

O outro suspeito Erikles Gomes, que completou 18 anos no dia 3 de agosto, tem passagens pela polícia desde 2012. Ambos já foram internos no Centro Educacional Masculino (CEM). 

“Eles dois já são conhecidos há um bom tempo pela prática repetitiva de crimes. O que chama a atenção é a insensibilidade percebida após a prisão”, afirmou o delegado. 

Nesta segunda-feira (1º), Barêtta foi informado de um pedido da revogação de prisão da dupla pela Defensoria Pública. O delegado afirma que está surpreso com a iniciativa. 

“Hoje pela manhã,  já fui comunicado pelo pedido de revogação da prisão dos dois. Tenho visto coisas que hoje em dia me fazem pensar. Não duvido mais de nada. Mas posso garantir que a polícia tem indícios bem elaborados e que eles não têm como escapar de uma pena máxima”, acrescentou. 

Na próxima segunda-feira (8), o delegado responsável pela investigação, Matheus Zanatta, irá divulgar o relatório final do inquérito em uma coletiva à imprensa. 

Família
O irmão do taxista, José Norberto de Sousa, que mora em Brasília, em entrevista à TV Cidade Verde, falou que toda a família está chocada com o crime e pretende acompanhar de perto a investigação. Emocionado, ele clama por justiça e que as autoridades tenham uma ação rápida. 

“Éramos nove irmãos, agora somos sete. Ele foi uma vítima da criminalidade. Pretendemos acompanhar a investigação de perto. Queremos que as autoridades tomem medidas urgentes. Queremos justiça. Nossa dor não vai acabar nunca. Carregaremos uma mágoa para o resto da vida. A família toda está muito chocada”, concluiu. 

Flash de Rayldo Pereira
Carlos Lustosa Filho
[email protected]