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Após reunião com CBF, árbitros descartam greve no Brasileirão

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Está descartada a greve da arbitragem no futebol brasileiro, pelo menos em um primeiro momento. Foi o que disse ao iG Esporte Marco Antônio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol), após reunião nesta terça-feira com representantes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e sindicatos de técnicos e atletas.

“Estamos evoluindo, tratando das providências para melhorar a situação. A CBF, inclusive, já marcou este encontro para que já tenha maior proximidade com os árbitros, para não jogar tudo nas costas dos árbitros”, afirmou Martins.

A Anaf divulgou na última sexta-feira uma nota ameaçando paralisar o Campeonato Brasileiro por conta da falta de respeito aos árbitros. De acordo com a entidade, “críticas e reclamações dos jogadores, treinadores e dirigentes visam esconder a crise técnica do futebol brasileiro, transferindo a culpa do mau futebol à arbitragem”.

“A princípio, sim (está descartada a greve). Nós queremos o acesso para resolver as coisas e isso está acontecendo. As portas foram abertas. Na quinta-feira a diretoria da Anaf fará uma reunião aqui no Rio e a aí a gente vai dar os encaminhamentos para os próximos passos. Mas as providências que a gente solicitou à CBF e as instituições estão sendo tomadas”, explicou o presidente da Associação, descartando uma paralisação imediata.

“A gente ainda está chamando a categoria para resolver, mas a principio as solicitações que a gente fez estão acontecendo. As portas foram abertas. A gente está conversando com as entidades que representam o futebol brasileiro e estamos caminhando para um consenso de que a gente tem que mudar um pouco a estratégia”, prosseguiu Martins.

Nas últimas partidas do Brasileirão, estão havendo muitas reclamações por conta de erros dos árbitros. No domingo, o Goiás teve um gol legítimo não validado porque o árbitro de linha (que fica ao lado do gol) não viu a bola entrar. O presidente da Anaf admitiu se tratar de um equívoco grave, mas disse ser impossível competir com a tecnologia.

“O nível da arbitragem brasileira é muito bom. Os árbitros estão treinando e evoluindo. O problema é que a tecnologia está muito adiantada. Erros vão sempre acontecer, mas estamos aqui para proteger a arbitragem quando ela erra, como naquele lance. Tem que haver a punição, o errou aconteceu, o árbitro tem que ser chamado para a responsabilidade. Agora, a gente não pode, quando não existe o erro, e isso está acontecendo, colocar tudo na conta da arbitragem. É contra isso que a gente está trabalhando”, falou Martins.


Fonte: IG

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