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Presidente do PSB, partido de Marina, diz que deve liberar filiados

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O presidente do PSB, Roberto Amaral, disse para a candidata derrotada do partido na eleição presidencial, Marina Silva, que será difícil obter a unidade da legenda em torno do nome de Aécio Neves, candidato do PSDB, no segundo turno da disputa. Amaral e a deputada federal Luiza Erundina estiveram na casa de Marina, na noite de segunda-feira, para informar a posição do partido. A ex-senadora, junto a integrantes da Rede Sustentabilidade, vão se reunir nesta terça-feira para definir a posição a ser tomada no segundo turno.

No PSB, o coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, afirmou que a neutralidade pode ser um caminho adotado pelos socialistas:

— Ele (Amaral) disse que a tendência é não ter unidade de apoio a um ou outro candidato. O que talvez leve o PSB a liberar por decisão individual, mas isso ainda não está claro — disse Feldman. Uma reunião da Executiva do partido, marcada para esta quarta-feira em Brasília, vai definir a posição oficial do partido.

Na reunião do PSB, marcada para quarta-feira, estarão em discussão duas hipóteses: apoiar Aécio ou a neutralidade, com a permissão para que cada membro da legenda escolha em quem vai votar.

Dos 30 integrantes da Executiva com direito a voto, pelos menos oito defendem uma aliança com tucano. Erundina defende a neutralidade, junto com os candidatos a governador do Amapá, Camilo Capiberibe, e da Paraíba, Ricardo Coutinho.

— O partido está bem dividido — disse Márcio Franca, presidente da legenda em São Paulo e vice-governador eleito na chapa do tucano Geraldo Alckmin. Ele defende apoio a Aécio.

Apesar de estar filiada ao PSB, Marina Silva não se considera integrante da legenda. Sendo assim, é provável que a ex-ministra siga a posição da Rede Sustentabilidade.

Fonte: G1

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