Estimativa da Federação Internacional de Diabetes mostra que até 2030 o número de pessoas com diabetes passe os 350 milhões - 15,5 milhões serão brasileiros. Obesidade, vida sedentária, envelhecimento da população e dieta inadequada - com gorduras e pobre em fibras, verduras, legumes e frutas - seriam os motivos para o aumento de casos. Estuda-se que o estresse também tenha a sua parcela de culpa.
Cadê a insulina?
O diabetes é causado pela falta total ou parcial de insulina (hormônio que queima a glicose) produzida pelo pâncreas. Quando isso acontece, a glicose não é absorvida pelas células e fica na corrente sanguínea, aumentando os níveis de açúcar e fazendo com que a pessoa entre em hiperglicemia. Se não for tratada, pode causar infarto, doença renal, cegueira, derrame, amputações e até a morte.
Tipo I e tipo II
No diabetes tipo I, o pâncreas para de produzir insulina porque o próprio organismo destrói as células beta que produzem essa substância. Já no tipo II, a insulina continua a ser produzida pelo pâncreas, mas há falha na produção, deixando-a em quantidade insuficiente para cumprir o seu papel.
Sinais de alerta
Sintomas que podem denunciar o diabetes:
- Vontade frequente de urinar.
- Aumento do apetite.
- Perda de peso, mesmo comendo mais que o habitual.
- Visão turva.
- Infecções repetidas na pele e nas mucosas.
- Machucados que demoram a cicatrizar.
- Cansaço inexplicável.
- Dores ou formigamentos nas pernas e pés.
- Cãibras e dores de cabeça.
- Sede em excesso.
Dieta adequada
O diabético deve cortar açúcar branco e sacarose do cardápio. A alimentação precisa ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais e os carboidratos devem ser consumidos com moderação. Os alimentos dietéticos, sem excesso, estão liberados.
Atenção à gestante
O diabetes gestacional atinge até 4% das grávidas por volta da 24ª semana de gestação. Acontece porque a gestante desenvolve uma resistência à insulina por causa de substâncias produzidas pela placenta, elevando a taxa de açúcar no sangue. Nessa fase é preciso se cuidar direito para evitar complicações ao bebê, como hipoglicemia ao nascer. A doença tende a desaparecer logo após o parto.
Fonte: M de Mulher