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Moradora denuncia que lideranças comunitárias facilitam ocupação no Jacinta Andrade

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A promotora de vendas Camila Campos de Melo Oliveira procurou a polícia nesta segunda-feira (30) para denunciar que sua casa foi invadida e que suspeita do envolvimento de lideranças comunitárias facilitando esse tipo de ação. Ela foi uma das sorteadas do conjunto Jacinta Andrade, zona Norte de Teresina.

Camila revelou à TV Cidade Verde que soube que há um esquema envolvendo a venda de casas. "Um morador disse que tem um grupo se reunindo escondido com ajuda de uma liderança comunitária para ocupar as casas, acho que tem até funcionário da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) envolvido, porque ele sabe até quantas prestações eu paguei ou deixei pagar, só pode é ter gente lá dentro", disse Camila.

A promotora de vendas prestou queixa no 22° Distrito Policial que ficou de acionar os invasores para uma audiência. A estudante Natalia de Lima Costa confirma que é ocupante da casa e que mora no local há cerca de um mês. Ela disse que invadiu porque seu marido sempre passava em frente e a via fechada e que eles pagavam aluguel no bairro Monte Verde.

"Uma vez nos entramos e ela veio aqui e nós saímos, mas como ela não está morando a gente veio de novo e a gente não pretende mais sair", destacou Natalia. Ela afirma que todo sábado tem reunião para quem invadiu para poder se cadastrar. "Estamos indo atrás agora para conseguir uma", afirmou.

Camila oliveira disse que recebeu as chaves no final de julho do ano passado, mas como estava desempregada não pode fazer as adequações para morar. "Lá não tem segurança, levaram foi tudo da casa da vizinha, por isso eu queria primeiro colocar as grades e só consegui me estruturar no final do ano. Agora q consegui comprar as grades, eles voltam para minha casa?! Nunca abandonei, sempre vou lá, só não estou morando porque não queria sair para trabalhar e quando voltasse não ter mais nada dentro de casa", afirmou a promotora de vendas.

De acordo com a diretora geral da ADH, Giovana Gayoso, a partir do momento da entrega da chave a responsabilidade do imóvel fica por conta do beneficiado. "Por isso dizemos para eles ocuparem o quanto antes o endereço, em até 30 dias, porque esses imóveis são para quem realmente tem a necessidade da casa própria. No entanto, estamos trabalhando com o Ministério Público, a Prefeitura de Teresina e Polícia Militar para elaborar um plano de ação que apoie as famílias que são donas do imóvel e não as pessoas que estão ocupando", ressaltou.

Caroline Oliveira e Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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