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Prefeitura de Miguel Alves realiza campanha de combate ao calazar

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A prefeitura de Miguel Alves está realizando campanha de combate à leishmaniose, doença conhecida popularmente como calazar, e que, nos centros urbanos, atinge principalmente cachorros.


 
De acordo com a prefeita Salete Rêgo, equipes de agentes de endemias estão sendo distribuídas nos bairros, escolhidos aleatoriamente ou de acordo com o volume de incidência da doença.
 
Segundo Salete, o trabalho é preventivo – combate aos focos, exames e recolhimento de animais infectados – e educativo, com a prestação de informações sobre como evitar a doença.
 
“A conscientização da população e sua colaboração direta como agente de combate à doença é essencial para que o problema seja eliminado”, frisa a prefeita.
 
Salete Rêgo ressalta que é importante que os donos vacinem seus animais e, sempre que os sintomas da doença aparecerem, encaminhem o mais rápido possível aos agentes de endemias.
 
A doença
 
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.


 
Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.
 
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até 10 anos. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
 
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

Da Editoria de Cidades
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