O secretário de segurança do Piauí, capitão Fábio Abreu, confirmou na tarde desta terça-feira (26), que o Governo do Piauí pediu ao Ministério da Justiça a permanência da Força Nacional no Estado por mais 90 dias. Os noventa militares da FNS atuam em Teresina desde o dia 16 de março e deveriam ficar até 16 de junho.

“Pedimos a prorrogação por mais 3 meses. Tivemos um conjunto de ações que tiveram rendimento e a Força Nacional ajudou”, disse o secretário, que está no Rio de Janeiro participando  de uma reunião da Executiva nacional do PTB.

No entanto, de acordo com Fábio Abreu, um dos pontos importantes que levaram o governo a pedir a permanência da Força Nacional é a formação de 430 policiais militares do estado que ainda não foi concluída e a instabilidade com categorias que ameaçam greve. 

Ainda de acordo com o secretário Fábio Abreu, a principio a FNS continuará atuando apenas em Teresina. “Considerando que Teresina está equilibrado, há a possibilidade de ir para o interior”, finalizou o secretário.

As diárias de R$ 270 para cada homem da FNS são pagas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão ligado ao Ministério da Justiça. O comando da corporação no Piauí é do capitão Alexandre Braga.

Segundo a Delegacia Geral, a presença da Força Nacional em Teresina provocou uma queda no número de roubos a transeuntes e veículos. O trabalho é integrado com a Polícia Militar e Civil.

Incidente

Em três meses, o comando da Força Nacional de Segurança no Piauí registrou apenas um incidente público envolvendo policiais da FNS. No começo do mês foi anunciado o afastamento de dois militares após um incidente ocorrido em um bar da zona leste de Teresina. De folga, os policiais teriam causado tumulto no local.

Hérlon Moraes
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