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No twitter, Eduardo Cunha nega vingança contra presidente Dilma

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Um dia após romper oficialmente com o governo e autorizar a criação de duas CPIs incômodas para o Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou neste sábado (18), por meio de sua conta pessoal no microblog Twitter, que "não existe pauta de vingança".

Nesta sexta (17), poucas horas depois de anunciar sua cisão com a gestão petista, Cunha assinou a criação de quatro novas CPIs na Câmara, sendo que uma investigará empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outra vai apurar supostas irregularidades nos fundos de pensão das estatais federais.

Na entrevista em que anunciou seu rompimento com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara destacou que passará a integrar as fileiras de oposição à gestão petista. Neste sábado, entretando, em tom mais moderado, Cunha ressaltou que o seu gesto não significará que está buscando "ganhar número para enfrentar e derrotar governo".

"Não existe pauta de vingança e nem pauta provocada pela minha opção pessoal de mudança de alinhamento politico", escreveu o peemedebista na rede social.

A oficialização do rompimento político de Cunha com o Planalto ocorrer depois de ele ser acusado de ter pedido propina a um dos delatores da Lava Jato. O ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo relatou à Justiça Federal do Paraná, na última quinta (16), que o presidente da Câmara lhe pediu propina de US$ 5 milhões para viabilizar a contratação de navios-sonda por parte da Petrobras.
O peemedebista acusou o Executivo federal de estar articulado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para incriminá-lo no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

No Twitter, Eduardo Cunha disse que sua decisão de se afastar do governo foi de caráter "pessoal". Ele afirmou ainda que, como presidente da Câmara, vai atuar com "independência e harmonia" com os demais poderes.

Fonte: G1

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